segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Juntos faremos um bom 2014!



O Natal passou com as crianças e os adultos com dores de cabeça pelas prendas e a quantidade certa de filhozes e sonhos a comprar. Foi um Natal de chuva a ver os filmes de animação na televisão, a comer e a conversar. Preciso de fazer exercício.

Agora vem a passagem de ano com os programas habituais na televisão, as reportagens nos casinos e colectividades e depois as notícias com os aumentos dos bens essenciais e impostos. 

É preciso é filtrar as notícias, viver a vida, festejar com a família, procurar ajudar alguém nem que seja um acto mais simples.

Uns dias antes do Natal ia a caminhar pela Rua do Ouro, na baixa lisboeta e vi um Ford Fiesta com alguns anos, parado com os 4 piscas ligados. Um rapariga ia sozinha ao volante e não vi ninguém a ajudar. Parei ao lado do carro e perguntei-lhe se precisava de ajuda. Aprontei-me para empurrar o carro, ela ainda me perguntou como fazia para arrancar. Expliquei-lhe como deveria fazer. Comecei a empurrar, logo outro senhor ajudou e perguntou-me se se tratava de falta de gasolina. Também não sabia, mas o carro lá começou a andar. Agradeceu-me já ia longe. Senti-me bem comigo mesmo e continuei até ao Terreiro do Paço. Ainda passei pela Câmara Municipal que tinha uma exposição sobre Raúl Rêgo, finalizando com o começo do espectáculo de luzes sobre o Circo na grande Praça de Lisboa.


Bom Ano 2014 para todos!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Mãe Natal e a ajudante



No meio do inferno que são os centros comerciais na época natalícia, encontra-se alguns recantos em que podemos voltar a ser crianças e reviver um pouco o espírito. 
Outro dia passei num que tinha um cenário com instrumentos musicais, espaço para desenho, escorrega e ainda a cadeira do Pai Natal. Estive com a minha filha a desenhar enquanto o resto do pessoal andava nas compras. Observava os pais e os miúdos e ainda desenhei as ajudantes do Pai Natal. Quando ele chegou, a minha pequena quis ir buscar um livro de histórias que estava a ser distribuído, mas a vergonha e algum receio pela figura vermelha fez com que fosse eu a ficar na conversa com o respeitado "ancião". Aproveitei e mostrei o desenho à "Mãe Natal" que foi logo chamar a amiga. Adoraram o desenho.
A tarde foi ainda muito agradável com a audição de uma escola de música a interpretar músicas de Natal ao vivo para quem circulava. 
No meio da confusão nada como aquele espaço com crianças a brincar, música e côr. Preocupação para mim é não perder de vista a pequena enquanto anda no escorrega e alguns dos túneis para eles brincarem.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Objectivo: Consumo


Fui no passado domingo a uma loja (das grandes) de brinquedos num centro comercial. Muitas pessoas a passearem e nas compras. Na loja quase tudo a tentar comprar brinquedos ou jogos para os filhos, sobrinhos ou netos. 
Não gosto de ir às lojas nesta altura e porque a principal razão é não conseguirmos racionalizar os pensamentos. Tudo está feito para nos deixar desorientados e sem filtro para decidir a melhor compra, qualidade-preço (como na DECO). São as luzes fortes, a temperatura dos AC, produtos empilhados até ao tecto, corredores que parecem labirintos e que nos dirigem para determinados produtos. Fiz uma pausa, olhei para as pessoas e procurei situar-me no espaço e perceber melhor a disposição da loja. Está tudo feito para andarmos tipo zombies a ver brinquedos de cores garridas, bonecos fôfos e ao encontrão nas pessoas que andam da mesma forma.
Na caixa para pagar, falei um pouco com a rapariga enquanto nos convencia a fazer o cartão da loja com descontos e outros benefícios. A rapariga estava quase afónica e bem constipada. Eu se ficasse mais um tempo na loja também ficaria igual e com mais dores de cabeça. 
Sempre pensei que o objectivo das lojas era ser confortáveis para querer ficar e consumir, mas a ideia é ficarmos mesmo baralhados, confusos e pagar o mais rápidamente possível para saír dali. Mesmo as lojas de roupa são insuportáveis com calor e música de Natal para nos confundir as ideias. 
Depois disto, nada como um chocolate quente num café sossegado para ouvir o silêncio e os nossos pensamentos.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Papel de embrulho


Achei curioso ver outro dia uma mulher com um canudo de papel de embrulho com motivos natalícios. É bom ver que ainda há quem se atire ao trabalho de embrulhar as prendas em casa em vez de o fazer logo na loja ou no supermercado. Poderá ser para embrulhar uma prenda feita pela própria, que ainda tem mais valor para quem recebe ou não querer ver nas prendas o patrocínio do hipermercado.
Há papeis tão giros que nem apetece rasgá-los para ver a prenda e mesmo quando os retiramos pela fita-cola, esperamos guardá-los para o ano seguinte? 
Se calhar é melhor usar um mais feio para não termos pena de o massacrar na ânsia de saber qual o conteúdo.
Do papel passamos também a uma tradição em desuso, os postais. Alguém envia ainda postais? Eu ainda os envio. Faz logo a diferença e ficam bem ao pé da árvore. Tenho de fazer os meus para a semana.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

European Space Expo



Hoje é o último dia da exposição "European Space Expo" no Terreiro do Paço em Lisboa. Não é grande o espaço dentro da tenda mas é muito interessante, com imagens, sons e vídeos da utilização das descobertas espaciais no nosso quotidiano. Passei por lá na sexta-feira ao final da tarde e ainda apanhei um bocado da palestra da astrónoma Joana Ascenso que arrancou logo com a questão sobre o que fazem os astrónomos. 
É daquelas questões que se nos pusermos a pensar ficamos na dúvida sobre o trabalho real. Passam os dias a ver telescópios? A ver fotografias? Infelizmente não fiquei o tempo suficiente para saber a resposta, mas ainda pude aprender sobre os métodos de trabalho e investigação e qual o papel de Portugal no estudo do Espaço.
Um dos aspectos fulcrais da Astronomia é a comunicação. Todos os cientistas do Espaço precisam de comunicar bastante uns com os outros. Deve ser o mais importante, senão estariam a repetir as observações, com desenvolvimentos diferentes das mesmas matérias.
A mim ainda me faz confusão como estudar um assunto que está longe no tempo e no espaço. Tenho de ler alguns dos livros do Carl Sagan. Mesmo não sendo da área, o ser humano deve querer compreender o que se passa à sua volta. 
Ainda fiz um pequeno desenho da palestra, sem grandes detalhes por estar um pouco escuro. 

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