Achei engraçada a situação que envolveu o homem que está sentado. Apanhei o diálogo dele com o vendedor de bolas de berlim. Estava a comprar para toda a família e o total a pagar era mais do que ele esperava. Obrigou o filho a devolver todas ao vendedor. Disse à família que noutras praias, as bolas estavam a 1 euro e ali ficavam a 1,20.
Passado uma meia hora, o filho viu de novo o vendedor e pediu ao pai. Ele deu o dinheiro e disse para o filho perguntar o preço de cada bola, provavelmente teria feito as contas mal. O vendedor estava a umas toalhas de distância. O rapaz voltou e disse que o vendedor tinha estranhado primeiro a devolução e agora estavam a comprar de novo. E contou ao rapaz que além das bolas pedidas havia oferecido uma. Claro que quando o rapaz distribuiu pela família, os bolos eram à conta. O vendedor tinha-se aproveitado da ingenuidade do rapaz para brincar com a situação. O homem fartou-se de deitar abaixo o filho.
Adorei o uso de expressões francesas nas conversas, sendo todos portugueses. Fica sempre tão mal fazer isso em sítio públicos. Pensamos logo nos emigrantes que tentam sentir-se bem quando regressam ao país natal. O senhor era mesmo um personagem. A mulher estava de bata na praia.