segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Na véspera de Natal...


Na véspera de Natal fui trabalhar e saí pelas 16h. Saí a correr para passar ainda na Mercearia dos Açores, na rua da Madalena em Lisboa. O fecho normal da loja é pelas 19h, mas nesse dia fechava às 16h e eu não sabia. Cheguei à loja pelas 16h10, a porta já tinha a chave e duas mulheres ao balcão. Bati à porta e perguntei se era ainda possível comprar alguma coisa. Perguntaram se era rápido. Mostrei-lhes a lista feita com os produtos vistos na página da Net. Deixaram-me entrar. Uma delas correu pelas prateleiras a tirar os produtos. Outra ia fazendo os embrulhos. Nem 10 minutos estive lá e agradeci dezenas de vezes. Tenho de lá voltar para ver a loja. Só vi o balcão e o terminal de multibanco.
Saí carregado de sacos e ainda passei por outras lojas, mas nesta agradeço mesmo a amabilidade. Todos queremos saír mais cedo do trabalho e quem trabalha nas lojas também.
Apanhei o barco quase vazio de passageiros. Muitas pessoas de férias. Já tinha dado por isso no trânsito e no estacionamento que estava grátis neste dia. O jantar e a entrega de prendas correu bem e ainda surpreendi a família com raspadinhas para ver se haveria uma prenda mais generosa. Apenas um ganhou e foram 2 euros. Para o ano a ver se consigo comprar as últimas prendas uns dias antes do Natal.

Um Bom Ano Novo 2015 para todos!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Atelier para crianças com a ilustradora Danuta Wojciechowska



No passado sábado estive com a minha filha num atelier para crianças com a ilustradora Danuta Wojciechowska, no Auditório Augusto Cabrita no Barreiro.
As horas passaram a correr com os miúdos nos desenhos e pinturas, de letras e animais. Gostaram de experimentar os marcadores, os pasteis (usei-os no desenho de cima) e colagem de papeis com pinturas e diferentes texturas.


Umas vezes mais distraídos, umas pequenas birras com os pais, mas um ambiente muito criativo e divertido. Perante a mesa que desenhei, a quantidade de material era tentadora para eu também experimentar umas colagens. Acho que as mães que assistiam sentiam o mesmo que eu.

Um Feliz Natal para todos! Desenhem as mesas com as iguarias desta Quadra.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Mais uma sala de espera


Quarta-feira, mais umas horas na sala de espera, mas no Hospital Garcia de Orta, em Almada. Mais uma ecografia, mais um CTG. O rapaz está em forma para continuar a crescer.
Enquanto esperava, a certa altura a sala encheu-se de grávidas em visita de estudo com os acompanhantes. Vinham do Centro de Saúde do Seixal e estavam a conhecer as instalações onde no futuro próximo irão ter bébé. Parecia uma excursão com algumas piadas, boa disposição e barrigas prontas a darem à luz nas próximas horas. De repente chamaram o grupo e tudo se levantou para entrarem no bloco de partos e restantes salas. Quem passava e via de repente uma dezena de grávidas de pé na entrada pensaria que o problema da natalidade em Portugal estaria resolvido. Depois ficou tudo mais calmo e apenas um casal mais velho à minha frente, ao lado da máquina das sandes e sumos. Continuando à espera.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Belas Vozes na Igreja de Alhos Vedros

Domingo, dia de chuva ao início da tarde. Fui à Igreja de S. Lourenço em Alhos Vedros para ouvir as vozes do coro Mediaevus Emsemble, do Grupo Coral Alius Vetus e do Grupo Coral do Montijo, no âmbito do encerramento das comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino da localidade.


A Igreja é bonita e antiga, datando do final do século XIII com alterações nos séculos seguintes. Foram chegando e sentando as pessoas que escutaram os grupos corais, 2 deles vestidos a rigor para as comemorações de uma carta régia de 1514.


Admirável o canto a ecoar na nave da Igreja, a acústica e as canções medievais conforme estavam no programa. Claro que um dos meus objectivos era desenhar o ambiente que observava. Adorei este momento de cerca de uma hora, em que desenhei dois dos coros e o altar da Nª Senhora de Fátima.


É uma "massagem" para os sentidos auditivo e visual. O prazer que tirei a desenhar e a ouvir aquelas vozes límpidas. A audiência aplaudiu com muito agrado. Antes de saír tive a oportunidade de apreciar o presépio numa das capelinhas. Muito bonito. Jesus estava em falta, ainda está para nascer por estes dias.


No ano passado tive oportunidade de escutar um belo coro na Igreja da Nª Senhora do Rosário, Barreiro e este ano visitei o concelho vizinho. Pude ainda apreciar a apresentação de um livro na Capela da Misericórdia, que sendo mais pequena, não deixa de ser bonita. Uma bela tarde de calor humano em contraste com o frio e a chuva que abrandou ao final da tarde.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Outra perspectiva


Ontem na travessia do Tejo, experimentei um plano à "Nelson Paciência". A minha dificuldade começou pelo tamanho do personagem secundário (eu) em relação aos restantes. Aproveitei a animada conversa entre diversos estudantes universitários que falavam sobre as aulas e trabalhos. Deu muito gozo esta experiência. A repetir.

No dia anterior, gostei de ouvir a conversa entre 2 estudantes de informática, nos lugares atrás de mim. A certa altura um deles falou da fortuna que tem uma família chinesa que ele conhece, porque exploram uma fonte de àgua na aldeia deles. Uma maneira diferente de ganhar dinheiro num país que deve surpreender em muitos aspectos. Outras perspectivas.


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Arrepios de frio


No domingo passado estava num supermecado a fazer as compras e ao passar ao pé dos legumes e das comidas pré-cozinhadas senti um arrepio de frio. Aquele arrepio que me faz logo pensar em febre, dores de cabeça e corpo dorido. Esse pequeno sinal deixou-me logo cansado no final da tarde. Aquela sensação desagradável de que sabemos que aí vem uns dias de "molho". E o tempo que está tão bom. Céu azul.

Passei o feriado deitado a ver os filmes que davam na televisão. Tão pouca disposição para fazer as refeições. Devíamos poder hibernar como as lagartas ou os urso, um breve período de descanso para o corpo regenerar.

Hoje fui à farmácia e o Ilvicon está esgotado até janeiro. Anda tudo com os mesmo arrepios de frio. Que situação e logo nestas épocas festivas. Imaginemos um engripado ou engripada em pleno domingo no Colombo... O pessoal sai de lá com mais do que presentes e dores de cabeça. Sai uma gripe para 3 dias!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Património Imaterial do Alentejo


O Cante Alentejano é Património Imaterial da Humanidade, atribuído pela UNESCO. Um prémio para o esforço de muitos que querem mostrar que é uma Arte que se mantém viva e com importância que ultrapassa as fronteiras do Alentejo. O Cante para quem não é desta região do sul é um pouco estranho e ligam logo aos sketches do Herman José a cantar "às 4 da madrugada" infinitamente. É muito mais que isso e que é necessário mostrar.

Gosto de o ouvir, mas no meu caso, quando viajo até ao sul e o ambiente, a gastronomia, a companhia favorecem a escuta com o coração. É estranho para mim quando vejo na televisão ou oiço no rádio. Acho que se deve ouvir numa tasquinha, com petiscos, bom vinho e uma boa acústica. Aí é de arrepiar. A harmonia, a letra, o sentimento.

Acho que pode ser uma excelente oportunidade para a região desenvolver aínda mais o turismo, aliando a outros factores que nos levam a viajar, a observar a paisagem, o silêncio nos campos.
Tenho ideia que no futuro poderemos ter uma Toscânia no sul do país, com ouvidos no cante e os outros sentidos no vinho, queijo, nas sopas e boa disposição com sotaque.

É Património e tem de ser defendido, juntamento com o Fado e a dieta mediterrânea. Tem de ser ouvido e saboreado cá.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Uma agulha na sala de espera.


Numa das visitas que faço à Maternidade Dr. Alfredo da Costa, apanhei uma situação curiosa na sala de espera. Um rapaz estava a coser o forro do casaco. Fazia-o com habilidade de quem domina a agulha e a linha. As pessoas à volta achavam estranho e uma senhora ao meu lado não se conteve e perguntou-lhe porque o fazia nesse momento.
Se há momentos que temos tempo, este é um deles - porque não coser um botão ou um forro. Há quem faça malha. Continuei a ver a destreza com a mão esquerda e sem dedal.
Nas minhas notas, a cosedura ficou como "cozendo", como se ali estivesse a preparar um guisado. Era apenas um rapaz com habilidade e sem problemas de ser o centro das atenções onde todos estão a olhar para o relógio ou o telemóvel.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

VHS na esquina da Rua do Carrião


Na volta da pausa de almoço, encontro uma imagem que é uma das fraquezas das cidade de Lisboa. Na esquina da rua do Carrião com a rua do Passadiço, um monte de lixo espalhado na calçada. Alguém deixou uns sacos junto da papeleira e depois abriram-nos e deixaram tudo a apanhar sol.
Quando lá cheguei mais perto reparei que a maior parte eram caixas de cassetes VHS, não sei se estariam todas vazias, mas achei interessante a escolha feita na limpeza da casa de alguém.
Havia algumas caixas com espectáculos de circo, algum teatro de revista, Fado, magia com Luís de Matos e até o concerto de José Afonso no coliseu.
Lembrou-me as caixas VHS que tanto trabalho me davam a seleccionar as capas e a ter as lombadas com os nomes. Parece que os anos 90 já foram há muito e agora há que fazer uma limpeza para arranjar espaço para os livros. Provavelmente a estante estará lá amanhã, na esquina.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Tão bom desenhar pessoas na conversa!


Apanhei a situação do desenho ao final do dia, na travessia do Tejo. Um rapaz falava animado com 2 raparigas da frente. Para mim foi óptimo desenhar uma cabeça de frente para mim e ao mesmo tempo ver a dificuldade com que as raparigas se esforçavam para torcer o pescoço e ouvir as piadas do rapaz.
É um prazer encontrar pessoas na conversa. Possibilita uma alternativa à rotineira pose de perfil ou de nuca. Gosto de desenhar assim.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ler. Como será o futuro deste prazer?


Ontem estive a ver um documentário que havia gravado na RTP2 sobre o futuro dos livros no mundo. Passando a questão entre livros em papel e livros digitais (o importante é ler, não importa o meio), acho que a preservação dos livros digitais será um dos grandes problemas no futuro. Há quem tenha livros em disketes ou DVD, mas teremos leitores para aceder a essa informação? Há livros em papel com 500 anos.
Outra das questões que surge no documentário é a forma como se lê hoje em dia. Os mais jovens preferem resumos, até nós nos habituamos a ler os cabeçalhos das notícias no telemóvel e acabamos por não ter tempo para leituras mais profundas. Onde arranjamos tempo para grandes obras?
Com tantos meios visuais, como incentivar a leitura de "calhamaços" junto dos adolescentes ou a forma como se pesquisa a informação dependendo todo o mundo dos algoritmos da Google? Outra das questões.
Ainda fiquei a pensar no que gastamos para preservar toda a cultura, todos os livros escritos até hoje. No futuro quem conseguirá separar dessa gigante "massa" de informação o que quer ler?
Poderíamos apenas ler resumos dos clássicos e passar adiante para literaturas mais modernas ou mais leves. Há sempre alguém que espera que façam um filme de algum livro e poder "lê-lo" em 2 horas num ecrân.
Chego ao fim do post com mais perguntas que respostas, mas acho que sempre foi assim. As perguntas são diferentes, mas haverá sempre estas dúvidas. 
Boas leituras!

Trailer do documentário aqui.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Na Rua do Passadiço em Lisboa


Na passada quarta-feira, numa pausa de almoço, passei pela rua do passadiço e encontrei este edifício devoluto à esquina com as marcas do tempo e um cacto lindo na varanda.
Colori hoje na pausa do almoço. Enquanto não chover a sério vai dando para fazer uns bonecos nesta cidade.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Último andar na Rua do Carrião


Uma pausa depois de almoçar deu para admirar o conjunto dos vasos com plantas e os andaimes no n.º 3 da Rua do Carrião, em Lisboa. Optei por desenhar o último andar e durante uns 20m fiquei de pescoço esticado para quem passava. 
Logo no começo, uma senhora saíu deste edíficio ao telemóvel. Viu-me e achou estranho. Foi descendo a rua a conversar e olhar para trás. Não sabia o que fazer para dar confiança de que não era algum fiscal, mas apenas desenhava. No fim ainda vi os operários a descerem dos andaimes, mas esses nem me ligaram.
Colori o desenho mais tarde.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Festival BD da Amadora 2014

No sábado passado fui ao festival internacional de BD da Amadora que decorre entre 24 de Outubro e 9 de Novembro.
Estive alguns anos se o ver, mas consegui ir sempre nos últimos 3 anos.
Além das exposições de homenagem ao Batman (75 anos) e da Mafalda (50 anos), o próprio festival está a comemorar 25 edições. Por isso escolheram a desenhadora Joana Afonso para ilustrar o cartaz deste ano. É a primeira mulher a fazer o cartaz e tem a idade do festival.

Assisti ao começo da intervenção da Joana Afonso e do argumentista André Oliveira sobre os livros "Living will" que estão a ser publicados. Aproveitei para os desenhar e mostrei-lhes o desenho na sessão de autógrafos.


O primeiro-ministro não faltou ao festival e surge num cartoon da exposição do Henrique Monteiro


A Joana Afonso tem uma exposição sobre os seus trabalhos e também sobre o livro "O Baile" que ganhou o prémio de melhor album em 2013, neste festival.


Enquanto esperava o autógrafo da Joana Afonso e do Nuno Duarte, no livro "O Baile", desenhei o ambiente e as pessoas que estavam à minha frente. Algumas aproveitavam o tempo para ler. Um ambiente descontraído com o tradicional cheiro das pipocas ali bem perto.



























Comprei o livro "Cidade Suspensa" do Penim Loureiro que me autografou o livro e desenhou. Mostrei-lhe o diário-gráfico e conversámos um pouco sobre os urban-sketchers e livros de BD.



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Joelhos nas costas


Ontem reparei em alguém que ia a jogar no tablet com as pernas nas costas da cadeira do passageiro da frente. A posição era cómoda para jogar sem ter de segurar no aparelho, mas imagino o que a pessoa da frente devia sentir nas costas.
Se todos nos puséssmos confortáveis nos transportes ou no cinema, haveria porrada de meia-noite. Ninguém gosta de ser incomodado na sua esfera individual e sentir o encosto de alguém estranho em nós é uma sensação de invasão.
Outro dia tinha um tipo a adormecer ao meu lado. Abriu as pernas e continuou a abrir até quase encostar na minha perna. Resolvi encostar a perna à dele e deu logo um saltinho e fechou as pernas. Não encostou mais. Há uns anos apanhei outro a adormecer no meu ombro, em pleno autocarro da Carris e foi só dar um toque de ombro e adormeceu para o outro lado.
Tenho lido notícias que nos aviões a situação chega a ser de polícia com o espaço já de si pequeno a ficar mais claustrofóbico quando o passageiro da frente de lembra de baixar a cadeira nas pernas do vizinho de trás. A solução só pode estar em fazer aviões com mais espaço, senão teremos sempre paragens forçadas.  

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A importância dos sacos de plástico


Próximo fim de semana vamos ter umas temperaturas dignas de Junho. Mantemos uma humidade que parece o extremo oriente. Parece-nos que o tempo está sempre estranho, não nos lembramos das chuvadas ou secas e depois ficamos surpreendidos.
A Meteorologia tem muitas variáveis que mostram que a Terra está em movimento e bem viva, mas há fenómenos que já têm mão do Homem.
Esta semana fiquei a saber que os sacos de plástico vão passar a ser pagos para diminuir o lixo que é produzido, especialmente no Oceano. A maior poluição é de plásticos. Acho a medida excelente, teremos que nos adaptar um pouco. Assim, passamos a levar sacos de lona ou outros materiais mais duráveis. A questão põem-se em pequenos detalhes. Nas frutarias levaremos a fruta toda misturada para pesar no fim? Se calhar as balanças voltam a ter de novo uma espécie de alguidar para pesar a fruta solta. Sem sacos de plástico, os donos dos cães passam a apanhar o cócó com sacos pagos? Ou optam por usar papel ou cartão. É uma solução. É tudo uma questão de adaptação.
Ao início vai ser engraçado. Mas no fim todos iremos ganhar, todos neste pequeno planeta.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pausa de almoço sem chuva


Hoje à hora de almoço aproveitei para subir de novo a colina de Santana e na Rua da Esperança do Cardal apanhei esta imagem. Minutos antes, uma rapariga tinha estado a fumar nesta varanda e também a apreciar uma paisagem que para ela é diária.
De volta ao escritório, colori com canetas flurescentes, como tenho visto nos trabalhos do Richard Câmara.
Amanhã veremos como está o tempo. Se chover muito, estas ruelas da colina vão parecer rios com a àgua a chegar com força à Avenida da Liberdade e à Baixa. Atento aos avisos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Feira Medieval de Palmela


No passado domingo, o dia esteve solarengo e fomos ver a Feira Medieval no castelo de Palmela. Sempre um ambiente diferente, onde nos apetece beber um licor de bruxa ou um pão com chouriço dos frades. 

É engraçado como naquele ambiente nos apetece consumir e comprar uma espada ou um dragão em miniatura. Como se quiséssemos levar mesmo um bocado daquela boa disposição. Achei piada a uma barraca que vendia uma sangria de ginja num corno de barro. O corno tinha umas palhinhas e dava para pendurar ao pescoço. Muita gente andava com o corno ao peito. Fiquei a pensar que o homem não vende sangrias mas cornos. Qualquer pessoa podia beber num copo de plástico, mas não há nada melhor que bebê-la num corno. 
E é assim que se vende nas festas medievais. Não trouxe corno, mas soube-me bem um bolo do caco com chouriço e manteiga de alho.


E não podia faltar a animação de um cortejo e de um torneio. Sempre engraçado de ver, mas já estava um pouco cansado. A minha filha insistiu em ver os cavalos do torneio e ficámos até ao fim. Ainda deu para testar a rapidez no traço e conseguir captar os personagens do torneio. O colorido foi feito em casa.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Encontro Urban Sketchers (A) Riscar o Património


Apesar de alguma chuva foi uma boa participação e tínhamos sempre a hipótese de nos abrigarmos nas Igrejas. Gostei muito desta iniciativa em simultâneo por diversas cidades. Ainda hoje estive a ver a reportagem de Ponta Delgada e é fascinante ver tanta participação. É fabuloso ver como o desenho reúne cada vez mais pessoas.

Fui logo directamente ao Largo da Misericórdia e captei a Igreja de S. Roque. A exposição lá dentro é também fascinante sobre a história da Misericórdia.


Descemos ao Rossio para ir ao Largo de S. Domingos e já não passei pelos Restauradores para ver os resultados do Encontro. Apanhei um pouco do ambiente multi-étnico do Largo e desenhei um pedaço da bela e surrealista Igreja de S. Domingos, em plena missa. Cada vez melhores estes encontros!



(A)Riscar o Património/Heritage Sketching é uma iniciativa da DGPC – Direcção-Geral do Património Cultural, com apoio dos Urban Sketchers Portugal, integrada nas Jornadas Europeias do Património, a decorrer em todo o país, nos dias 26, 27 e 28 de Setembro de 2014.

O resultado desta iniciativa pode ser vista neste  blog.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Um Pátio na Rua do Carrião


Mais um desenho feito na rua do Carrião em Lisboa. Um edifício que se encontra em recuperação e uma porta aberta para um pátio cor-de-rosa. Desenhei a porta ao fundo do pátio e saíu-me mal o fecho do arco ogival. Estava mesmo com curiosidade para ver a casa em obras da qual só via um arco lindíssimo em pedra, através de uma janela de grades. Há decorações maravilhosas que aproveitam muito bem os materiais mais antigos e ficam umas pérolas escondidas nas ruelas desta cidade. Colori mais tarde de memória.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Arqueologia na Baixa de Lisboa IV


Recomeçaram as escavações no antigo convento Corpus Christi, na Baixa de Lisboa. Numa antiga loja de electricidade tenho acompanhado o trabalho de uma equipa de arqueólogos da empresa Empatia.
Há muita terra a ser retirada e começam-se a ver as fundações dos edifícios antigos, algumas ossadas e um cruzar de várias épocas que só os técnicos conseguem entender.
Pergunto se os muros ficam ou são retirados. Tem a ver com a relevância dos achados e da entidade que regula estas investigações em Portugal. 

Fiquei a saber que há actividades sobre arqueologia para os mais pequenos e que procuram sensibilizar as crianças e os pais para a importância destes trabalhos que para muita gente é apenas uma perda de tempo nas obras, mas que se trata do nosso passado.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Arqueologia na Baixa de Lisboa III


A equipa de Arqueologia está de volta à rua dos douradores em Lisboa. Continuam as escavações no antigo convento Corpus Christi e mais ainda estará para surgir.
Este desenho revela as sapatas do edifício depois de retirado o pavimento de cimento da antiga loja de electricidade. Na loja do lado ainda retiram montes de ossadas de antigas valas resultantes do grande terramoto de 1755. Vou continuar a acompanhar as escavações.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

FMM 2014 - Sines e Porto Côvo

Este fim de semana começou a edição de 2014 do Festival de Músicas do Mundo de Sines. Este ano abria com concertos no Porto Côvo, em pleno largo do Marquês. Aproveitei para acampar perto da praia da ilha do pessegueiro e ver alguns concertos.




No sábado choviscou e aproveitei para passear em Sines e ver os preparativos deste festival que acompanho à anos com alguns intervalos. Ao final do dia pude assistir aos espectáculos já com noite de céu limpo. A praia no domingo já estava uma delícia.


No almoço desenhei um pouco enquanto esperava uma raia frita e um bacalhau assado. É bom voltar aos lugares onde nos sentimos bem. Gosto muito do Côvo.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Rua do Carrião, 14


Pausa do almoço. Um desenho pela hora do calor com 2 gatos a fazerem inveja a uma bela sesta. Mantiveram-se quietos durante o tempo todo que estive a desenhar. Nem mesmo quando chegou um cão a arranhar a porta e alguém lá dentro abrir e deixá-lo entrar. A porta ficou aberta, talvez para circular o ar.
Atrás de mim abriu também uma porta, um jovem casal ia a saír do prédio e ia-me deixar a porta encostada. Disse-lhes para a fechar que apenas desenhava o cenário da frente. Os gatos ficaram a dormir e a pausa acabou.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Rua Metade, 29


Pela hora de almoço aproveitei para passear um pouco pelas ruas estreitas e mais frescas da Colina de Sant'Anna em Lisboa. Parei na rua Metade onde dei com esta porta bem velha. Comecei a desenhar e logo uma senhora do 2º andar me perguntou se precisava de ajuda. Disse-lhe o que estava a fazer e ficou na varanda a ver. Quando comecei a aguarelar, reparei que o marido já a acompanhava na varanda.
Quando acabei mostrei-lhes e perguntaram-me se não queria ver por dentro. A hora de almoço estava a terminar e já não tinha tempo. Perguntei quanto tempo tinha o prédio, calculam que mais de 100 anos, mas que o casal vivia ali há 45 anos. Agradeci mais uma vez e voltei ao ar condicionado do escritório.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

59º Encontro UsK - Alhos Vedros (tarde)


Ao almoço, os desenhos continuaram juntamente com um belo frango assado e uma entrevista a rematar. Ainda apanhei alguns dos distraídos, incluindo o Luís Delgado de pólo rosa e a aguarelar o seu caderno. Ainda contou algumas das histórias que conhecia de Alhos Vedros, das fábricas que existiam e do gosto pela Literatura e pelo desenho.

Pela hora do calor, seguimos até à Igreja de São Lourenço onde o padre nos abriu a porta e logo saboreámos o fresco das capelas, ouvimos um pouco da história desta Igreja que teria o rio Tejo aos pés no tempo dos Descobrimentos. Esta terra teve muita importância nesta época com o foral dado pelo D. Manuel I em 1514, motivo para a comemoração dos 500 anos e razão para a organização de eventos como este.


Aproveitei o fresco da capela mais antiga da Igreja para desenhar os azulejos hispano-árabes que se destacam dos restantes. Nota-se que estiveram tapados durante anos com estuque por oposição à origem muçulmana dos ditos. Apresentam sempre flores ou animais sem apresentar figuras humanas.


À hora do jogo da Argentina - Bélgica, fomos até ao cais junto do Moinho de maré. Comi um gelado e fui ter a um pequeno estaleiro onde se encontrava em arranjo um barco dos tradicionais. Gostei de ver os gestos de soldar, serrar, martelar e procurei colocar isso no papel. Sempre um desafio.
Terminámos o encontro com a fotografia de grupo e uma boa conversa sobre desenho, encontros e actividade cultural na sede do C.A.C.A.V. No final do ano teremos uma exposição com estes desenhos sobre Alhos Vedros.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

59º Encontro UsK - Alhos Vedros (manhã)




Um saboroso encontro de desenho em Alhos Vedros a convite do CACAV (Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros). Fiquei a conhecer melhor a localidade ao qual apenas tinha visto a Feira Medieval que este ano foi consagrada aos 500 anos do Foral, razão do convite do CACAV.
Com muita presença industrial e histórica, Alhos Vedros reflete esse passado e procura encontrar caminho para o futuro. Penso que a cultura pode bem ser um ponto bem forte.
Estes 2 desenhos foram feitos de manhã, embora já com o sol bem forte. Depois fomos almoçar num espaço cheio de àrvores (debaixo de uma ameixoeira) e muito agradável, junto ao atelier de artes desta associação.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dia da Cidade do Barreiro


No passado sábado 28 de Junho, feriado no Barreiro, a cidade comemorou 30 anos.
A Câmara do Barreiro tinha-me feito um convite para organizar um workshop de desenho no âmbito da iniciativa "Espaços Vivos". O workshop foi bem divulgado, mas até à véspera não tive inscrições.

Mesmo sem participações no workshop, os festejos do Dia da Cidade foram um excelente tema para um desenho junto à piscina municipal. Uma aula de zumba com grande participação, o desafio do remo da associação dos ferroviários e a capoeira dos Muzenza. 

Irei fazer novos encontros de desenho pelo Barreiro. Penso que devemos cultivar e criar iniciativas que deem a conhecer esta cidade de outra forma. E estimular o uso do diário-gráfico entre os mais novos.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Frustração no Mundial


Na segunda-feira, tudo parado a ver o jogo entre Portugal e a Alemanha para o Campeonato do Mundo de Futebol. Esplanadas cheias em frente aos televisores. Vi um pouco da 2ª parte no Terreiro do Paço, quando Portugal já perdia por 3 e com apenas 10 em campo. Frustração geral. Até as raparigas da claque estavam de braços caídos a ver o massacre.
Claro que no fim do jogo surgem logo os protestos contra o árbitro, o calor, a hora...
Apenas tenho uma questão sobre a escolha da base de treinos escolhida - Campinas, no sul do Brasil e os jogos são no Norte. Implicam diversas viagens de avião e mudança de clima para humidades elevadas. Os alemães escolheram bem em ficar em Salvador, tendo mais uma semana de adaptação ao calor.
Claro que são estratégias, mas fazem parte deste jogo que emociona pessoas em todo o mundo e faz vender muitas cerveja. Veremos como corre o próximo jogo com os EUA.
Por enquanto os países ibéricos estão a sofrer com os do norte da Europa, mas os espanhois ainda têm uma coroação do novo rei para quinta-feira. Nós temos um piquenique na Avenida da Liberdade em Lisboa.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

"De pernas para o ar"


Desenhos do espectáculo "De pernas para o ar" do grupo Dançarte, domingo passado no Auditório Augusto Cabrita do Barreiro.
Especialmente para crianças a partir dos 3 anos, foi giro ver a interpretação de uma bailarina e um bailarino sobre os sonhos, os desejos de todos nós. A Arte, a criatividade, o olhar para o outro, comprendê-lo e ser tolerante com as diferenças.
No fim uma sessão de perguntas e é sempre espantoso ver a alegria dos miúdos e as suas questões.
Ficam entusiasmados com a música, o bailado e efeitos com luzes. Depressa esquecem, mas fica sempre alguma coisa na memória.
E o gosto pela Arte vai aumentando.
E a capacidade de opinar e questionar. 
Manter a curiosidade sempre.

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