Hoje falava-se em todo o lado do regresso do Sócrates a Portugal como comentador político na RTP. As implicações, os amores e os ódios, petições e manifestações à entrada dos estúdios da televisão. Tanta importância que se dá a uma personagem. Mais uma peça no jogo político. Um jogo que decorre, que diverte os partidos, que mexe com as notícias e lá fora está um Chipre em suspenso com os depósitos, a Coreia do Norte a bufar e a preparar a investida nuclear na irmã do Sul. Os receios com o futuro da Europa, da Síria, da República Centro Africana... mas o Sócrates vai falar e pára tudo.
Não assinei petições, o homem se quiser falar que fale, mais depressa cai no ridículo e junta-se a uma enorme equipa de comentadores políticos e futebolísticos que parece uma praga nas televisões.
Se a intenção é informar o público, o melhor é assistir aos documentários da National Geographic na RTP2, ou se por outro lado é fornecer uma opinião aos espectadores, eles ainda ficam mais confusos com todos os temas e intrigas.
O futuro está mais dificil de prever que o Euromilhões!