Uma sabrina pendurada no pé chamou-me a atenção. Peguei no caderno ao mesmo tempo que a dona da sabrina pegava num livro para ler. A viagem Lisboa-Barreiro começava com a travessia e a apanhar com o sol do lado direito.
A sabrina não balouçava, mas a sua dona sim. A espreitar o que eu tanto olhava para o lado dela.
No fim, nem vergonha do lado dela nem do meu para mostrar o desenho ou curiosidade para ver o resultado final. Não sei se ela gostaria de ficar com uma sabrina pendurada para sempre no meu caderno.