segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Coros de Natal


Na quadra de Natal gosto muito de ouvir os grupos corais nas igrejas. As belas vozes a ecoar naqueles espaços é maravilhoso.


Este ano consegui passar na Igreja Paroquial de Santo André e pela Igreja de Palhais, ambas no Barreiro. No sábado, o grupo coral TAB e o coro BVoice. No domingo pude ouvir o Coral do IPMA, o grupo coral dos Ferroviários e o grupo da Escola de Artes Torreense da Torre da Marinha (Seixal).


Num mundo cada vez mais confuso e cheio de barulho informativo. Haja oportunidade para estes momentos de apreciação do que é Belo.
A todos boas festas e um Bom Ano Novo 2019! 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Lisboa que vai mudando XII


Quase um ano depois, volto a desenhar os números 16C e D da Rua de Santa Marta.
No espaço em que esteve uma frutaria agora é a pizzeria Misura. A loja de estética ao lado fechou e ainda não há sinais de novo negócio.
Já fui experimentar umas fatias de pizza. A casa ficou totalmente diferente do que era. As pessoas que nos atendem são muito simpáticas. As mesas são de pé alto e o forno fica ao fundo. A montra para a rua faz muita gente virar a cabeça e olhar para as iguarias italianas.
Remodelação é um projecto de aquitectura da Darq2.

Em baixo, o desenho feito em 2017.


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Lisboa que vai mudando XI


Novidades na rua onde trabalho. Na antiga sapataria Caciano abriu uma "Luggage Storage" destinada a guardar as malas dos turistas em cacifos e também comprar uma pequena lembrança. A renda da loja é alta e não sei se o negócio dá para pagar as despesas, mas enquanto houver turistas, há lucros.
No número 128 da rua de São José, onde havia sido uma loja de antiquidades e uns tempos antes um cabeleireiro, o espaço foi renovado e agora é um espaço para aluguer de bicicletas e scooters vintage. Ficou bem bonito e as motos são lindas. Apetece alugar uma. 

Abaixo coloco o desenho feito em Janeiro quando a sapataria estava em liquidação e o senhor Caciano já tinha ido para um Lar.


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Take Away no Restaurante Chinês


De vez em quando vou ao restaurante chinês Xin Yun, que fica no meu bairro, buscar refeições. É um espaço que se manteve apesar da quebra há uns anos deste tipo de comida. O Sushi japonês elevou o nível e muitos restaurantes chineses acabaram por fechar.
Quando lá vou acabo por ficar na conversa com o Sr. Chen. Ele tem a minha idade e aprendeu a falar português como auto-didacta. Pergunta sempre pelos meus desenhos e explico como/onde são feitos. Numa das últimas idas esperei um pouco mais, a casa estava cheia e acabei por desenhar o ambiente da sala.
Ainda desenhei noutra ocasião um quadro que lá está e procurei desenhar os caracteres chineses. O Sr. Chen corrigiu apenas um detalhe, mas disse-me que estavam muito bem. É sempre um prazer lá voltar para falar com ele. 


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Lisboa que vai mudando X


Perto de onde trabalho, entre a Rua de S. Marta e a Rua Rodrigues Sampaio está a crescer um edifício que deverá estar pronto nos próximos meses. Trabalho aqui há 10 anos e habituei-me a ver este espaço vazio, de um edifício antigo de 3 andares. Esse espaço era utilizado como estacionamento não oficial. Em 2011, o artista espanhol Aryz pintou um dos mais alto murais de Lisboa na parede do prédio ao lado, nesta esquina. Um belo desenho que fascina quem passa e pôe muitos turistas a tirar fotos. Este ano começaram as obras para a contrução de um edifício de igual altura e que irá cobrir esta obra. Para memória futura, aqui fica um registo antes que desapareça atrás de um outro hotel. Em frente, o edifício do antigo Montepio está a ser finalizado como Hotel.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Lisboa que vai mudando IX



De regresso à Rua de São José, num dia de muita chuva, protejo-me na entrada de uma garagem e aproveito para desenhar o edifício onde fica a sapataria Caciano. O número 132 apresenta uma montra com um amontoado de sapatos e a loja também está cheia de caixas. Quando vim trabalhar para esta rua em 2008, o Sr. Caciano estava sempre à porta a ver passar as pessoas. Nos últimos tempos e já com 90 anos, permanecia sentado à entrada. Depois deixei de o ver. Disseram-me que tinha ido para um Lar e que algum familiar estava a tentar vender parte da mercadoria com desconto. Não me lembro de ver algum cliente na loja, mas é uma casa com um formato obsoleto e o amontoado de caixas não ajuda. Tudo comprado pelo dono, num ano em que o iva iria subir e assim conseguir um valor mais baixo!
Neste dia, a roupa estendida estava toda encharcada com a chuva e não se via mais ninguém no edificío. Ao lado da sapataria, um antiquário que já havia desenhado.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Lisboa que vai mudando VIII


Subo à Rua de Santa Marta, onde me disseram que há uma frutaria que irá fechar no final de Dezembro. O edifício é bem bonito, faço uns traços e ainda durante a pausa de almoço vou falar com o dono. O Sr. Almeida diz-me que está ali desde 1980 e que esperou quase 2 anos para vender a sua loja. Está satisfeito pelo negócio. A loja é espaçosa e já conta metade das prateleiras vazias - vai ser uma pizzaria. Ao lado mantém-se um centro de estética.
Todos me dizem que o negócio das mercearias é muito complicado no centro da cidade, a faturação não chega para pagar as rendas actuais e as pessoas preferem as grandes superfícies. 
Para quem ficar a viver no centro, terá de se deslocar aos arredores de Lisboa para fazer as compras? Só me estou a lembrar de um Pingo Doce na rua 1º de Dezembro ao lado do Rossio.

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