terça-feira, 14 de junho de 2016

1º Encontro Urban Sketchers Beja

 Fui neste domingo ao 1º Encontro dos Urban Sketchers Beja. Último dia do Festival BD de Beja, terminou em grande com um excelente encontro de desenhadores de diversas zonas do Alentejo que também quiseram participar com o grupo de Beja. O Encontro começou na Praça da República.


Prosseguimos para a Rua das lojas com explicações sobre a grande importância da cidade na época romana. Janelas e portas manuelinas que permanecem na cidade e que nos escapam ao olhar.
Numa pausa aproveitei para fazer um desenho rápido da Rua do Sembrano onde uma senhora se manteve em conversa ao telemóvel e falava sobre o baile de véspera. A conversa continuou durante o tempo do desenho, sempre com a referência de que estava a ficar sem bateria. 
A pausa da manhã na loja Estórias Tantas onde muitos aproveitaram para aquecer e fazer uns desenhos no interior. Boa conversa.


O Festival de BD dividia-se em diversas exposições pelo centro histórico. A exposição dos cadernos do Eduardo Salavisa estava muito boa com os cadernos em gavetas antigas. Para nossa surpresa, um caderno A4 com um desenho de Veneza, num formato que não estamos nada habituado a ver no Eduardo. 

Na loja ao lado uma exposição muito diferente com figuras trabalhadas em papel. Trabalhos de João Charrua. Fabulosas criações.


Depois do almoço continuámos o passeio e chegámos ao miradouro do Terreirinho das Peças onde se avistava o topo da Torre de Menagem e no outro lado a planície até Moura e Serpa. Nesta altura já fazia bastante calor e queríamos refrescar.




Prosseguimos até à colina do Convento e do Teatro Pax Julia. Descemos até ao café Luiz da Rocha onde fizémos a pausa e troca de impressões dos desenhos.


Foi um excelente encontro e para o próximo ano a ver se consigo ir ao primeiro fim de semana do Festival, que dizem ser o melhor com os autores de BD, concertos e autógrafos. Soube muito bem voltar ao Alentejo para desenhar.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Mais uns minutos no Metro


Aproveitei uma página onde tinha desenhado o mais pequeno, que não está sossegado, seja em cafés ou restaurantes. Normal, começam a andar e querem "correr mundo".
Nessa página fiz um desenho em poucos minutos no cais do Metro do Marquês de Pombal. Desta vez o placard não mostrava os minutos até ao próximo comboio, mas calculo que tenham passado uns 2 ou 3 minutos. 
Estava cheio de calor de vir a andar na Feira do Livro e reparo numa mulher de camisa  de flanela "grunge", de botas e um grande anel em cima do telemóvel. Deu para terminar a arcada em frente enquanto as carruagens chiavam à nossa frente.

Ainda tenho de treinar mais os desenhos do pequeno que não pára quieto. Um desafio!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Feira do Livro 2016 - Edições Tinta da China


Feira do Livro à hora de almoço. Experimentei um Hamburguer "TrinkaTuga" numa das caravanas que compõem a oferta gourmet no parque Eduardo VII em Lisboa. Acompanhado com uma imperial, o dia estava excelente para o passeio.
Com tempo que tinha visitei apenas o sector "laranja" da Feira, onde estive numa das editoras de que gosto, a Tinta da China. Percebi que estavam em arrumações nos bastidores e logo ali pedi autorização para desenhar a "desarrumação" normal, com caixotes, colunas de livros e até o aspirador. O cenário é muito diferente de quem vê de "fora", mas foi isso que me atraíu. Ainda deu para aguarelar o desenho e mostrei à equipa da Editora.
Agradecimentos à Rute, à Joana e à Madalena, da parte da Tinta da China.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

3 minutos para desenhar


Frustrado por não ter apanhado o metro por segundos, olhei para o quadro e vi que tinha 3 minutos e meio de espera pelo próximo. Sentei-me, consultei os e-mails no telemóvel e reparei que estava já um tipo de fato e gravata sozinho em cima da faixa de segurança amarela. De pasta na mão, olhava para a esquerda e para a direita. As pessoas vinham chegando ao cais e ele olhava. E admirava.
Isto dos dias mais quentes, põe os homens a serem menos discretos e serem apanhados a olharem para as mulheres. Puxei do caderno e percebi que tinha 3 minutos para colocar o tipo e o cenário em volta, em dupla página. Os minutos passaram a correr e logo tinha a carruagem do metro à minha frente. Aguarelei em casa.
Gostei da postura do tipo, levemente inclinada para a frente e com uns sapatos bem compridos. Vou testando a minha rapidez no desenho com os "cronómetros" do Metropolitano de Lisboa.

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