Em todos os jornais se fala do furacão Gustav que poderá causar uma nova catástrofe como foi o furacão Katrina em 2005. Todos os anos se repetem, alguns de grande intensidade, mas a maioria são mais pequenos, felizmente. Mas, para quem vive em países como Cuba, República Dominicana, Haiti e Bahamas, todos os anos é um pesadelo. Em Nova Orleães ainda é pior por causa dos diques que estão sempre no limite. Com o Katrina, a cidade ficou inundada. 3 anos depois ainda estão a reconstruí-la e já sentem a ameaça de novo com o Gustav. Agora que o Gustav está a diminuír de intensidade, 2 novos furacões, Hanna e Ike, aproximam-se das caraíbas. É muito má época para fazer férias nesses locais. Outro dia, questionava-me sobre quem escolhe os nomes para os furacões. Vi que há uma lista que usa 126 nomes estabelecidos para cada período de 6 anos. Se o alfabeto chegar ao fim, como em 2005, utiliza-se o alfabeto grego. Os nomes são alternadamente masculinos e femininos.
Há uns anos Sheila Jackson Lee, uma congressista afro-americana (como se diz nos EUA), afirmou que os furacões
deveriam refletir a cultura Afro-americana e não ter nomes tão caucasianos. Assim, alguns furacões
poderiam chamar-se Chamiqua, Tanisha, Woeisha, Shaqueal ou Jamal. Considerando que são fenómenos climatéricos que provocam grandes estragos, não sei se a escolha de nomes afro-americanos iria ajudar a diminuir o carácter racista na ajuda americana aos habitantes do estado da Louisiana, a maioria negros.
Também referiu que os meteorologistas deveriam usar uma linguagem menos técnica e tentar chegar à população mais pobre e menos instruída.
Usarem calão para informar do tempo, deveria ser uma anedota. As pessoas não precisam de saber os promenores técnicos, apenas a gravidade ou não do furacão.
Curioso que sempre que um furacão provoca destruição excessiva e perda de vidas humanas, o nome desse furacão é retirado. A lista dos já foram retirados vai em 67, estes os da última década:1998 - Georges
1998 - Mitch
1999 - Floyd
1999 - Lenny
2000 - Keith
2001 - Allison
2001 - Iris
2001 - Michelle
2002 - Isidore
2002 - Lili
2003 - Fabian
2003 - Isabel
2003 - Juan
Há uns anos Sheila Jackson Lee, uma congressista afro-americana (como se diz nos EUA), afirmou que os furacões
deveriam refletir a cultura Afro-americana e não ter nomes tão caucasianos. Assim, alguns furacões
poderiam chamar-se Chamiqua, Tanisha, Woeisha, Shaqueal ou Jamal. Considerando que são fenómenos climatéricos que provocam grandes estragos, não sei se a escolha de nomes afro-americanos iria ajudar a diminuir o carácter racista na ajuda americana aos habitantes do estado da Louisiana, a maioria negros.
Também referiu que os meteorologistas deveriam usar uma linguagem menos técnica e tentar chegar à população mais pobre e menos instruída.
Usarem calão para informar do tempo, deveria ser uma anedota. As pessoas não precisam de saber os promenores técnicos, apenas a gravidade ou não do furacão.
Curioso que sempre que um furacão provoca destruição excessiva e perda de vidas humanas, o nome desse furacão é retirado. A lista dos já foram retirados vai em 67, estes os da última década:1998 - Georges
1998 - Mitch
1999 - Floyd
1999 - Lenny
2000 - Keith
2001 - Allison
2001 - Iris
2001 - Michelle
2002 - Isidore
2002 - Lili
2003 - Fabian
2003 - Isabel
2003 - Juan
2004 - Charley
2004 - Frances
2004 - Ivan
2004 - Jeanne
2005 - Dennis
2005 - Katrina
2005 - Rita
2005 - Stan
2005 - Wilma
2004 - Frances
2004 - Ivan
2004 - Jeanne
2005 - Dennis
2005 - Katrina
2005 - Rita
2005 - Stan
2005 - Wilma
Há nomes como o furacão César que se enquadram. Rita também fica excelente, lembra a Rita Hayworth. Mas chamar um furacão de Hortense ou Lili. Com as mudanças que temos registado nos últimos anos e com furacões cada vez mais fortes, acabam-se os nomes para os baptizar. Ou então iremos usar os tais nomes afro-americanos. Só mesmo o políticamente americano para dar um ar cómico a uma calamidade.
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