terça-feira, 1 de junho de 2010

O calor vai cozendo lentamente...

Inícios de Junho e o calor surge a apertar um pouco. Na rua anda-se bem, sem ser à hora de almoço. Há zonas onde corre uma brisa e outras onde bate o sol de chapa.
Nestas alturas os transportes públicos ficam com um ambiente saturado, húmido e com alguns aromas "naturais". No Metro, tudo ok, que faz uma corrente de ar e até sabe muito bem enquanto se espera no cais, mas quando se entram noutros transportes, aí... parece que arde algum incenso "estranho".



Ontem, no barco para o Barreiro, toda a gente já transpirada, alguns gelados e umas cervejinhas no bar, fui sentar-me perto de um tipo bem velhote que estava pestilento.
Bem que devia ter desconfiado quando avistei o lugar que uma mulher havia deixado vago. Assim que me sentei, do banco da frente veio um refogado de odores que me deixaram tonto. Felizmente que assim que o barco arrancou, a brisa trouxe algum descanso ao nariz.
O tipo, coitado, devia andar pelas ruas e a roupa deitava o tal "aroma". Aguentei-me e fui-me distraíndo a ver a paisagem. De certeza que todos à volta estavam sintonizados no pensamento. Uma pessoa até arrepia quando tem uma pessoa destas mesmo atrás.
Lembro-me de uma viagem na Carris, há uns anos, com um tipo bem mais jovem, mas que deixou todos os passageiros de cara torcida e a fazer um esforço para conter as narinas fechadas. Não dá!
Infelizmente, as pessoas deviam ter respeito por quem viaja em transportes com pouca ventilação. Nestes casos, tenham paciência e vão a pé ou a nado.
Uma coisa é alguma transpiração, outra é um cheiro nauseabundo. E o Verão ainda está para vir.

1 comentário:

hfm disse...

Escolher entre texto e imagem, difícil. Ambos imprescindíveis.

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