Uns dias nublados e mais agradáveis seguem-se outros de calor intenso. Não podemos dizer que não estamos em Agosto e que este verão está mesmo quente, especialmente no interior do país, especialmente em zonas de floresta que são massacradas nesta altura com os fogos e respectivas reportagens televisivas com os mais novos jornalistas em campo.
Há regras básicas que os antigos seguiam e que continuam certas, como evitar as horas de maior calor para estar na rua, na praia ou a correr. Mesmo bebendo os líquidos necessários, o melhor é mesmo estar à sombra ou num local com o Ar Condicionado com temperaturas decentes e não como em algumas lojas de roupa.
Quem como eu atravessa a Baixa de Lisboa ao final da tarde e sente o suor a escorrer pelas costas, as pernas a colarem nas calças e se mete num barco que é uma estufa enquanto está atracado, sente o corpo a amolecer, a ensonar, aguardando pelo início da viagem e esperar por uma brisa do Tejo. Os leques trabalham bem, falta só uma app no telemóvel que nos faça resfrescar a pele.
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