Chegamos a Outubro e divulgam-se os prémios literários de 2007 em diversos países. O mais importante, ou antes, o mais mediático desses prémios é o Prémio Nobel da Literatura.
Tão importante que alguns escritores sonham com a almejada medalha com o perfil do senhor Nobel e outros dão-lhe pouca importância. Provavelmente, por nunca a conseguirão ganhar. Um deles, em 1964, recusou o prémio. Jean-Paul Satre foi um rebelde nesse sentido. Os últimos prémios têm sido entregues todos, a 10 de Dezembro de cada ano. Data da morte do inventor que dedicou a sua fortuna ganha com a invenção da dinamite a causas mais nobres e a descargo de consciência pelo mal que a sua invenção iria causar à humanidade.
Na próxima quinta-feira saberemos quem ganhou o Nobel deste ano. Há muitos candidatos eternos, como o foi Saramago durante anos até o ganhar em 1998. Não teve mais descanso na carreira e teve de se afastar para a ilha de Lazarote para conseguir continuar a escrever.
Alguns escritores não aceitam os prémios para se manterem no seu canto a escrever e sossegados. Evitam todo o espectáculo mediático, conferências de imprensa, festas de lançamento, para poderem escrever à vontade e no seu isolamento normal.
Listas de candidatos têm sido divulgadas com escritores como Joyce Carol Oates, Philip Roth, Thomas Pynchon e Don DeLillo. O Israelita Amos Oz também é um possível ganhador. Ora aqui entra outro aspecto, talvez o mais importante. Não tirando o mérito e a qualidade dos escritores, o aspecto político da escolha é muito importante. Um escritor polémico, um escritor conotado com algum partido ou religião. Os governos ficam inchados com a escolha de escritores dos seus países, mas o principal é elogiar a qualidade dos bons escritores que a humanidade deu e conhecê-los através da leitura das suas obras, muitas vezes desconhecidas em diversas línguas. Temos vindo a conhecer traduções de grandes escritores que viram o seu nome aparecer nas montras das lojas. De outro modo, estaria na "tômbola" de escolha de entre milhares de escritores que existem. A divulgação destes prémios são importantes como filtros para o comum dos cidadãos reconhecer excelente material escrito de todos os outros que surgem que nem cogumelos.
Tão importante que alguns escritores sonham com a almejada medalha com o perfil do senhor Nobel e outros dão-lhe pouca importância. Provavelmente, por nunca a conseguirão ganhar. Um deles, em 1964, recusou o prémio. Jean-Paul Satre foi um rebelde nesse sentido. Os últimos prémios têm sido entregues todos, a 10 de Dezembro de cada ano. Data da morte do inventor que dedicou a sua fortuna ganha com a invenção da dinamite a causas mais nobres e a descargo de consciência pelo mal que a sua invenção iria causar à humanidade.
Na próxima quinta-feira saberemos quem ganhou o Nobel deste ano. Há muitos candidatos eternos, como o foi Saramago durante anos até o ganhar em 1998. Não teve mais descanso na carreira e teve de se afastar para a ilha de Lazarote para conseguir continuar a escrever.
Alguns escritores não aceitam os prémios para se manterem no seu canto a escrever e sossegados. Evitam todo o espectáculo mediático, conferências de imprensa, festas de lançamento, para poderem escrever à vontade e no seu isolamento normal.
Listas de candidatos têm sido divulgadas com escritores como Joyce Carol Oates, Philip Roth, Thomas Pynchon e Don DeLillo. O Israelita Amos Oz também é um possível ganhador. Ora aqui entra outro aspecto, talvez o mais importante. Não tirando o mérito e a qualidade dos escritores, o aspecto político da escolha é muito importante. Um escritor polémico, um escritor conotado com algum partido ou religião. Os governos ficam inchados com a escolha de escritores dos seus países, mas o principal é elogiar a qualidade dos bons escritores que a humanidade deu e conhecê-los através da leitura das suas obras, muitas vezes desconhecidas em diversas línguas. Temos vindo a conhecer traduções de grandes escritores que viram o seu nome aparecer nas montras das lojas. De outro modo, estaria na "tômbola" de escolha de entre milhares de escritores que existem. A divulgação destes prémios são importantes como filtros para o comum dos cidadãos reconhecer excelente material escrito de todos os outros que surgem que nem cogumelos.
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