Muita fruta e legumes para consumo nas escolas. A União Europeia vai financiar a compra de fruta e legumes para que sejam distribuídas nas escolas de forma gratuita.
A ideia é boa no papel, mas esbarra na educação das crianças que andam nas escolas. Em casa, os pais asseguram que eles equilibradamente, mas nas escolas não estão lá para ajudar os miúdos a decidir.
Habituam-se a não comer sopa e irem ao bar beber refrigerantes e comer bolos e sandes. É mais saboroso e não tem espinhas...
Também vejo pais que não se preocupam com os filhos e entulham-nos de comida com excesso de açúcar e gordura. Tenho pena dessas crianças, pois o futuro delas fica com menos hipóteses de ser saudável. A culpa é dos pais, a pensarem que as crianças precisam de crescer, que depois na adolescência ficam altos e magros. Isso não acontece, porque o corpo se habitua a maus hábitos e as consequências ficam para as décadas de 30 e 40.
Existem na U.E. cerca de 5 milhões de crianças obesas e a crescer cerca de 400 mil todos os anos. São necessárias medidas de prevenção, mas também uma maior educação para as crianças e para os pais.
Reportagens americanas que mostram famílias que só consomem comida pré-feita e nada de produtos frescos, causam repugnância para nós, mas o caminho que percorremos agora, é esse.
Lembro-me de ver um programa com o cozinheiro inglês Jamie Oliver e o desafio que se propôs de melhorar as ementas escolares. É um desafio muito difícil, pois algumas das crianças nunca largavam as embalagens de snacks, chocolates e rebuçados. E para alguns, esse era o almoço.
O meu apoio a esta medida europeia e também o aumento de exercício físico nas escolas e com os pais.
Há que fazer bem para evitar a idade da adolescência em que deixam de comer para não engordarem ou não ficarem rotulados de gordos, bolinhas e outros nomes pelos quais, os miúdos sempre se massacraram. Mais comida verde, melhor rendimento físico e mental.
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