quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Onde ficam as grandes capitais?

Andei viciado neste jogo sobre conhecimentos de geografia. Para quem pensa viajar, eis um jogo-treino. Agradeço ao blog de onde tirei o link para este jogo. Coloquei o jogo no fim do blog para quem quiser experimentar.

Site: http://www.travelpod.com/traveler-iq

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ainda ando engripado...


Tem sido um rico Inverno em gripes. Desde a semana passada que ando a espirrar, a tossir e a fungar do nariz. E ainda custa mais suportar este frio e chuva. Para não falar do céu cinzento. Mas, enfim, há que pensar positivo. O nariz já vai estando mais aliviado e o fim de ano está próximo.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Bimbo Jet - Sucesso de 1974

Conheci esta música no filme "Academia de Polícia" em que tinha sempre uma cena de 2 polícias irem parar ao famoso "Blue Oyster Bar" e a sua comunidade gay de cabedal, acabando por fazerem uma dança ao som desta música. O original é do grupo Bimbo Jet e este o seu grande sucesso de 1974. A música, o cenário, a coreografia são de uma pirosice que nos faz sorrir e acabamos a ver tudo e a achar piada à música. Num remix poderá vir a ser um grande sucesso de 2009 ou 2010.

Feliz Natal a todos!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Zahi Hawass - O verdadeiro Indiana Jones

Li no Público de uma descoberta de 2 tumbas com mais de 4000 anos. A descoberta foi feita por uma equipa de arqueólogos egípcios. De certeza que à frente dessa equipa estará Zahi Hawass (na foto de chapéu).

Zahi Hawass que alguns estarão habituados a ver nos documentários do Nacional Geographic, desde 2002 desempenha o cargo de secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto e tem estado à frente das últimas descobertas no campo da Egiptologia.

Lembro-me de documentários sobre a procura do túmulo de Nefertiti, da curiosidade na pesquisa de buracos tipo respiradores da grande pirâmide.
A última grande descoberta vem relatada no site oficial do Dr. Zahi Hawass. É a maior aproximação do Indiana Jones. A vida não terá tanta acção como nos filmes, mas as descobertas estão ao nível do fantástico. Da quantidade e qualidade das descobertas num país como o Egipto com milénios de história.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Carrinho de compras online

No Público de hoje vem uma notícia sobre um estudo da Google Portugal. O estudo aponta para as viagens como o mais procurado e adquirido pela internet. É natural que as múltiplas ofertas que surgem online motivem a uma olhadela para promoções e produtos em cima da hora. O estudo indica que o gasto médio nas compras é superior ao efectuado fora do nosso computador. A comodidade da compra e a melhor segurança facilitam a utilização desse meio.
As viagens que fiz nos últimos 2 anos foram todas adquiridas online. Sentado à secretária, consigo fazer a pesquisa, tirar dúvidas e efectuar o pagamento. O grande problema que encontro é mesmo o da múltipla escolha. Há tantos sites de agências, intermediários, companhias de aviação, publicações, que temos mesmo de fazer um filtro à pesquisa. Como tempo vamos refinando essa pesquisa nos motores de busca (o Google é mesmo a referência!). No inicío colocávamos "viagens" ou "low cost" e saíam milhões de respostas. Felizmente, há bons serviços que surgem e que nos indicam os melhores links.
Mas, o nosso país nesse aspecto ainda é de uma dicotomia generalizada em relação à compra de produtos de lazer e cultura. Muitos comprarão viagens, livros, bilhetes, mercearia pela internet e muitos ainda optarão pela ida à loja, às bilheteiras, aos hipers e às agências de viagens com aqueles posters enormes com paisagens dos trópicos, da praia e da montanha, porque esse cenário impulsiona a viajar. Haverá também o meio termos de ir aos locais pesquisar e depois encomendar online.
Nos próximos anos, o crescimento da Net deverá passar pelo aparecimento de melhores filtros e serviços de apoio à pesquisa. Os utilizadores também são um pouco preguiçosos...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Masada - A fortaleza de Israel

Na National Geographic deste mês, Herodes é o rei. O seu legado na arquitectura, no seu reinado, nas suas políticas. Na capa surge a célebre fortaleza de Masada ou Massada.
Por curiosidade, a RTP memória começou a dar uma série com alguns anos sobre um cerco que os romanos fizeram a essa fortaleza. Com os cenários naturais da região, nota-se a aridez do lugar, o calor e a vista do Mar morto. Aconselho a ver a série com o Peter O'Toole e Peter Strauss.
Gostaria de um dia visitar a região, mas os conflitos tornam dificil e arriscado uma visita aos locais arqueológicos deixados por Herodes.
A história castigou este rei, distorcendo todos os benefícios que trouxe ao povo da Judeia e acaba por ser conhecido do Ocidente, como o rei que mandou matar todos os recém-nascidos para evitar a vinda do Messias, Jesus.
Os recrutas israelitas fazem o juramento no topo desta fortaleza, símbolo da resistência, ao nascer do sol, com as palavras "Masada não cairá de novo".
Estes dados poderão ser vistos na Wikipédia com toda a história explicada e aqui também.
Impressiona-me o esforço feito para erigir uma fortaleza naquele lugar e as excelentes condições que oferecia na sua época áurea.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Geração 80



Vi este anúncio espanhol da Coca-cola. Temos um tipo que fala sobre a geração que cresceu nos anos 80 e outros que também falam dessa época que já vai longe. Para ver e se fôr o caso rever algumas coisas que estavam na memória. O tempo em que só havia 2 canais de TV...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Pai do Calvin gosta do Inverno!

Só mesmo o pai do Calvin para gostar deste tempo frio e chuvoso. A mim custa-me muito andar com tantos casacos, chapéus de chuva, sapatos molhados e o frio matinal antes do duche. Este cartoon é para os que gostam dos Outonos e dos Invernos.
Parabéns ao blog do Calvin e do Haroldo (no Brasil, o Hobbes tem este nome.) que faz 3 anos e de onde tirei este quadro.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Vendendo oferecendo.

Novos estilos de vendas vão surgindo. A wook (ex-webboom) agora quer oferecer um milhão de livros a quem se registar na página da livraria virtual. As pessoas vão verificando se os livros que pretendem comprar surgem com o aviso de desconto de 100%. É uma excelente ideia para cativar as pessoas para conhecerem o novo site. Li a notícia no Público e como sempre há comentários aprovadores e reprovadores. No entanto acho que a ideia vai um pouco de encontro às ideias do uso dos cartões como nos postos de combustíveis e nos supermercados. A oferta de descontos que só podem ser usados em compras futuras, obriga a uma fidelização dos clientes um pouco forçada. Uma pessoa vai e compra e depois fica com descontos por gastar e acaba por voltar lá. Em vez de ir para a concorrência, o cliente vai continuando a consumir no mesmo.
A ideia da wook poderá ter pernas se as pessoas não se fartarem de estar constantemente à espera do tal livro que terá o desconto pretendido, poderá também “entupir” o acesso com tanta procura. Eventualmente, alguns ficarão fans do site e deixarão de ir a outros.
Uma boa política de vendas e que são benvindas depois da queda do gigante Byblos, com outra visão de vendas e marketing. O pensamento e a escolha do potencial cliente são sempre incógnitas.

Istambul, cenário fantástico

Hoje, enquanto via mais um documentário da fantástica série sobre os subterrâneos de algumas cidades do mundo, no canal História, lembrei-me dum filme do James Bond.
O documentário era sobre os magníficos túneis e catacumbas do antigo palácio do Imperador Constantino na cidade de Istambul, na Turquia. A cidade tem vindo a ser redescoberta com escavações para a rede de metro e com equipas de arqueólogos a revelarem maravilhas da arquitectura romana, bizantina e otomana. Um conjunto de subterrâneos que fascinam que passa por aquela bela cidade entre a Europa e o Médio Oriente.
Lembrei-me então do melhor (para mim!) filme da saga do James Bond, ainda com o Sean Connery e a "soviética" Tania Romanova, interpretada pela italiana Daniela Bianchi. O cenário de Istambul é o tabuleiro de xadrez em plena guerra fria, na disputa entre os serviços secretos ingleses, soviéticos e a rede criminosa, spectre.
A espionagem dos consulados é feita por debaixo da cidade, mostrando um enorme reservatório de água no qual James Bond chega ao consulado russo. O filme é excelente e é um clássico do cinema de espiões da guerra fria. Em 1963, o tema estava no topo, até que actualmente o terem de adaptar para as novas formas de criminalidade e sem aquela imagem "romântica" da espionagem entre Ocidentais e os países da cortina de ferro.
Fica a motivação para um dia visitar essa bela cidade e talvez conhecer os seus subterrâneos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dar informações a turistas!


Já me tem acontecido algumas vezes nas ruas de Lisboa. Não sei se é a minha aparência ou a minha atitute, mas muitos turistas vêm ter comigo a pedir informações. Sei que quando estamos em sítios estranhos procuramos caras vagamente familiares ou de alguma confiança e
pedimos informações. Não me aborreço nada com estas questões e acabo por me sentir bem por ter ajudado alguém numa cidade que eu adoro.
Noto que Lisboa, recebe cada vez mais turistas e durante todo o ano. Não é estranho ir no metro e ouvir falar inglês, francês, italiano ou alemão. Também alguns espanhois.

Há umas semanas atrás, entrava no metro da linha azul e uma senhora francesa de meia-idade olhou para mim e pergunta-me como deveria ir para o Rossio. A grande dúvida dela eram as cores das linhas. Expliquei-lhe e lá foi sempre a olhar para o nome das estações.

Outro caso semelhante foi com um português, que pelo sotaque seria minhoto (adoro aquele sotaque!) me perguntava se entrando no Terreiro do Paço iria conseguir chegar ao Jardim Zoológico. Disse-lhe que sim. Ele, mais satisfeito, agradeceu e disse que estava a preparar a volta para o dia seguinte. Que gostava de andar
prevenido e que já fazia muitos anos que não ia lá.

Eu que me oriento muito bem em Lisboa, por ruas e bairros, tive um desafio há uns tempos atrás com a pergunta de uma senhora espanhola que me perguntou do nome da avenida que fica de frente aos Jerónimos e passa pelo CCB. Boa pergunta! Penso que pouca gente deverá saber, pois todos usamos os pontos de referência para explicar aos turistas e não pelo nome das ruas. Qual é mesmo o nome da avenida?

Uma vez tentei explicar a 2 italianos que apenas falavam a própria língua, sobre locais de diversão noturna em Lisboa. Imaginam o meu esforço... e em italianês!!
Um serviço excelente em Lisboa são os guias turísticos da Lisbonwalker. Boa pesquisa, caminhadas e passeios pelos bairros e pela história da cidade. Acho que isto é serviço público e uma mais-valia para esta cidade. Que a ideia contamine as cabeças de pessoas interessadas nas várias cidades portuguesas ricas em história e beleza.

sábado, 15 de novembro de 2008

Aguaviva - Los poetas andaluces de ahora



"Los poetas andaluces de ahora" é uma música que ouvia na rádio, na Antena 1 e que achava diferente. Primeiro porque em Portugal, não passam muita música espanhola e depois por ter um texto muito poético. Descobri que esta canção é cantada por um grupo de grande sucesso dos anos 70, os Aguaviva. Não sei se era a moda dos grupos grandes, como tivémos a Brigada Victor Jara, mas mantiveram-se, com algumas alterações, numa formação que funcionou e ainda funciona ao longo de quase 40 anos. Deixo a letra da canção:
Qué cantan los poetas andaluces de ahora?
Qué miran los poetas andaluces de ahora?
Qué sienten los poetas andaluces de ahora?
Cantan con voz de hombrepero, dónde los hombres?
Con ojos de hombre miranpero, dónde los hombres?
Con pecho de hombre sientenpero, dónde los hombres?
Cantan, y cuando cantan parece que están solosMiran,
y cuando miran parece que están solosSienten,
y cuando sienten parece que están solos
Qué cantan los poetas, poetas andaluces de ahora?
Qué miran los poetas, poetas andaluces de ahora?
Qué sienten los poetas, poetas andaluces de ahora?
Y cuando cantan, parece que están solos
Y cuando miran , parece que están solos
Y cuando sienten, parece que están solos
Y cuando cantan, parece que están solos
Y cuando miran , parece que están solos
Y cuando sienten, parece que están solos
Pero, dónde los hombres?
Es que ya Andalucía se ha quedado sin nadie?
Es que acaso en los montes andaluces no hay nadie?
Que en los campos y mares andaluces no hay nadie?
No habrá ya quien responda a la voz del poeta,
Quien mire al corazón sin muro del poeta?
Tantas cosas han muerto, que no hay más que el poeta
Cantad alto, oireis que oyen otros oidos
Mirad alto, vereis que miran otros ojos
Latid alto, sabreis que palpita otra sangre
No es más hondo el poeta en su oscuro subsuelo encerrado
Su canto asciende a más profundo, cuando abierto en el aireya es de todos los hombres
Y ya tu canto es de todos los hombres
Y ya tu canto es de todos los hombres
Y ya tu canto es de todos los hombres
Y ya tu canto es de todos los hombres (bis)
Autor: Rafael Alberti

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cartazes de cinema e o Photoshop

Quando passo no metro, tenho visto um cartaz do filme "Ensaio sobre a cegueira". O cartaz parece-me estranho. A figura principal com a foto da actriz Julianne Moore parece desenhada e demasiado branca. Fiz uma pesquisa e encontrei uma das cenas desse filme, em que ela segue na frente a guiar uma série de pessoas. A foto que arranjei era diferente do cartaz. A mesma posição, mas alguns pormenores tinham sido alterados. Já não é a primeira vez que alteram fotos para os cartazes, as revistas masculinas fartam-se de fazer pequenas alterações nas fotos para tornar as mulheres muito mais perfeitas. Mas neste caso, é curioso, os truques que utilizam para enaltecer ou esconder determinados pontos que interessa ao promotor do filme, expor ao possível espectador do filme.
Neste foto do cartaz, os mamilos da actriz que sobressaíam debaixo do casaco de malha, foram apagados. O contrário encontrei noutros filmes.
A Actriz Kate Hudson ficou muito contente com a imagem do cartaz em que surge em bikini com o peito muito salientado. A actriz ficou surpreendida com o resultado, pois o seu peito é diminuto. Outra actriz com um peito muito semelhante é a Keira Knightley, cuja alteração para o filme sobre o rei Artur, ficou com uma pose guerreira de arco e flecha e também mais apelativa. Até a barriga ficou muito mais disfarçada.
A função dos cartazes é realmente vender um imaginário sobre o filme em si. Tal como nos cartazes dos circos que percorrem as nossas cidades e vilas, são enaltecidas qualidades e imagens que na realidade são muito mais normais.
Há quem coleccione cartazes de cinema, alguns umas verdadeiras obras de Arte com o uso de cores e posicionamento de imagens, mas alterar o físico dos actores e "enganar" o futuro espectador e levá-lo a ver um filme, usando esses pequenos truques é sinal destes tempos.
Dá uma ideia de que os filmes se vendem pela embalagem e não pelo conteúdo.
Se as pessoas deixam de ir ao cinema e optam por ver em casa, arranjam-se filmes ainda mais espectaculares, em 3D, visualmente muito estimulantes, mas fraquíssimos em argumento.
Pode sempre ser um passatempo de "descubra as diferenças" entre a embalagem e o conteúdo. Ao menos prestam atenção ao filme...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A propósito da castanha assada...

A propósito da castanha assada que por estes dias cheira pelas ruas das cidades portuguesas, lembrei-me de uma iguaria Nordestina. Nas praias do Nordeste brasileiro, há pessoas que circulam com uns pauzinhos, a fazer uma espetada de queijo.
O queijo é o chamado queijo de coalho. Tem um sabor mais acentuado e mais salgado. Tem uma textura excelente para grelhar. Leva no fim uns oregãos ou melaço de cana, conforme pedido do freguês.
Por aqui, a castanha assada atrai os turistas e alguns portugueses que conseguem esquecer o preço (2 euros a dúzia) e seguem a tentação de provar a bela castanha e o seu cheiro característico.
É curioso ver como em diversas cidades do mundo se servem algumas delícias nas ruas que fazem parte da tradição.
Aqui a tradição modificou os carrinhos de assar castanhas que agora são todos em inox. No Brasil, o engenho e a arte da pessoa determina o formato e a performance da grelha improvisada que corre as praias durante o dia.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Les Oiseaux du Maitre

Sabendo que o Festival de BD da Amadora é dedicado à ficção científica este ano, chamo a atenção para uma obra de 2 grandes autores de BD, Pierre Christin e o desenhador, Jean-Claude Mézières.
Criaram uma obra "Agente Valerian" e a sua Laureline em 1967 e continuam a sair novos títulos. Comecei a colecção há uns anos e faltou-me sempre um dos primeiros.
Esgotado há muitos anos, "Os pássaros do senhor" é uma obra que anseio que seja reeditada em português. A qualidade do desenho é excelente e a imaginação para criar novos mundos e novos seres é sem igual.
Visto que a meribérica faliu e a Asa ficou com a BD, espero que dêem destaque a esta obra, tal como o têem feito com obras como "Blake e Mortimer".

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Enviei para o passatempo do Fugas...

"Acordar com frio no deserto... Havia começado na noite anterior com uma subida a uma enorme duna e a dureza de trepar enquanto se enterravam os pés na areia. Uma tagine de grupo ao jantar, apenas com uma fatia de pão como talher e uma conversa de horas sob um céu que aqui não se vê, enrolado em mantas.
Tanto frio! A sensação de acordar, a sentir a cabeça fria com uma almofada de areia... Num nascer do sol em pleno deserto marroquino, o que nos passa pela cabeça? É um lugar vazio, apenas areia e o céu. Uns pensam sobre a vida, lugar esotérico para análise de pensamentos. Outros pela felicidade de presenciarem um belo cenário que normalmente apenas vemos por outras lentes que não os nossos olhos. Não cheira a nada, corre uma brisa, aponta-se o olhar para leste.

O céu começa a ficar laranja, juntamos-nos mais para nos mantermos quentes e algumas palavras vão-se ouvindo de cada um de nós. Começam por ser sobre a temperatura, depois sobre a beleza do céu e depois... não há mais palavras. Procuro a máquina, registo o momento para mostrar a outros que não estão lá, porque os que estão, gravam este belo momento na memória das coisas boas. Quando o sol aparece, o calor começa a aquecer partes do corpo que ainda estão frias e dormentes. A sensação de conforto começa a percorrer todo o corpo. O sol já vai no alto e o meu pensamento vai para um chá de hortelã bem quente e bem doce para reconfortar o estômago. Enquanto percorro o caminho até acampamento revejo todo o filme da noite e do amanhecer. A foto apenas verei na volta, conserva-se na rolo á espera que a reveja e possa contar este momento a outros.
Já assisti a belos pôr-do-sol na praia e no campo, a alguns momentos de nascer do sol, especialmente das saídas que duravam até de manhã, mas este ficou na minha memória como um dos mais belos.
Pelo deserto, pela companhia com quem dividi o meu lugar num 4x4 durante uma semana e pela experiência que foi conhecer um país que aqui tão perto de nós, é tão diferente."

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Urban Sketchers


Para quem gosta de desenho e especialmente desenho sobre as cidades, a paisagem urbana, as pessoas, abre no início de Novembro um sítio que reúne trabalho de desenhadores de todo o mundo e de várias cidades do mundo onde habitam.
Este blog é uma extensão do grupo "Urban Sketchers" do Flickr que já existe desde Novembro de 2007, feito pelo jornalista e ilustrador Gabi Campanario de Seatle, EUA.
Temos alguns desenhadores portugueses como o Eduardo Salavisa e o José Louro, com imagens de Lisboa transpostas para o papel e com imaginação. Não esquecer em Novembro clicar aqui.
Desenho: Tin Salamunic, Richmond, Virginia

Relações virtuais com pessoas reais

Uma japonesa de 43 anos foi presa na semana passada por ter "assassinado" o seu "marido" num jogo chamado "Maple Story". Achei curiosa a notícia sobre a vingança virtual de uma mulher que soube do seu divórcio virtual que o seu
"marido" de 33 anos, que participava com outro personagem virtual.
Os jogadores, neste jogo podem arranjar
relações, conviver com outras personagens e lutar contra monstros.
A mulher pode apanhar até 5 anos de cadeia ou uma multa até 5000 dólares. Ela ficou furiosa quando soube que estava divorciada que foi à password dele e entrou no jogo de modo a poder matar a personagem, o avatar.
O homem queixou-se à polícia da morte do seu avatar e agora esta vingança do mundo virtual pode ter consequências na vida desta pianista.Não se sabe se esta mulher, provavelmente solteira na vida real, pode passar para a realidade, a sua vingança sobre este homem.
Com estes jogos sobre o mundo virtual, há pessoas que não distinguem e passam para a realidade o que
experimentam no mundo virtual.
Quando se dizia antes das pessoas que cuscavam sobre a vida do padeiro ou da cozinheira, que não tinham vida própria, hoje se pode dizer das pessoas que arranjam personagens em jogos virtuais, para poderem experimentar novas vidas, com outras características ou fazer o que não podem na vida real.Simulações de grandes vidas para não pensar nas tristes vidas reais é um problema social que no futuro poderá ter maiores consequências.
Pensar que um dia estaremos a tomar um copo, a conversar ou noutras acções, com pessoas do qual conhecemos o "boneco" e que podem escrever qualquer coisa como se fosse os próprios pensamentos. Traír o conjuge num mundo virtual equivale a fazer o mesmo na vida real??

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Cidades debaixo da terra

Um documentário que tem passado no canal História, se não me engano às segundas e que me tem revelado imagens surpreendentes das entranhas das cidades. As cidades da velha Europa revelam túneis e catacumbas, as da América e Japão revelam os locais de sobrevivências a guerras, túneis para protecção e fuga.
O último que vi, o apresentador e a sua equipa estavam em Nápoles.
Estive lá no ano passado, mas não cheguei a ir ver as famosas catacumbas. Pois, nesse episódio, ele mostrava os imensos corredores e escadas que se encontram debaixo das ruas e de prédios antigos. Os cultos de adoração dos mortos que eram feitos na clandestinidade em túneis por debaixo de Igrejas.
A certa altura, a guia mostrou um local em que o túnel estreitava e que ela ainda não se tinha atrevido a espreitar, pois o apresentador, enfiou-se mais o cameraman para um túnel extremamente apertado e com o risco de Nápoles ser uma cidade com frequência de actividades sísmicas.
Mas o programa é feito com esse espectáculo do risco, um pouco de especulação, com histórias e mitos.
Na Wikipédia traz informação sobre todos os episódios até agora realizados.
Li num jornal que tencionam fazer uns pequenos episódios para o canal História sobre os túneis de Lisboa. A aparte da cidade subterrânea que muito poucos conhecem.
Já tive a oportunidade de ver as ruínas do fabuloso Teatro Romano e as catacumbas da Rua da Prata. Gostava de ver as do Jardim do Principe Real e demais que por aí há e ninguém sabe.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Festival BD da Amadora

Ele está de volta! Mais uma viagem ao reino da boa Banda Desenhada. Um festival com história e o ponto de encontro dos aficionados da BD Portuguesa e Estrangeira. Quero ver se vou lá este ano. Dedicada à BD de ficção científica.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Visitas de fora... da Terra!

Li no Expresso, a história de um OVNI que em 1991, teria feito uma rasante a um avião da Alitália quando sobrevoava a cidade inglesa de Kent. Mesmo uma estação de televisão local apresentou uma história de um rapaz de 14 anos que afirmava ter visto o mesmo objecto que o comandante do avião, Achille Zaghetti, teria visto. Segundo as duas versões, era um objecto com formato de míssil de cor castanha. O comandante ficou na altura tão assustado que gritou "cuidado, cuidado!" para o seu co-piloto. O rapaz afirma que o objecto desapareceu entre as nuvens.Esta é uma das revelações do Ministério da Defesa Britânico sobre avistamento de OVNI's entre os anos 80 e 90.Há muitas estórias sobre avistamentos de OVNI's, mas provas em concreto não há. Os filmes são sempre muito mal filmados e difusos, as fotos são sempre tiradas muito ao longe. Tal como no post com que iniciei este blog, os homenzinhos verdes andam por aí. Alguns conseguem-nos ver pela janela da sala, outros enquanto andam pelos céus ao comando dos aviões.Gosto da observação do Calvin, quando afirma, que se há vida inteligente lá "fora", ela faz muito bem em não se dar a conhecer e não seguir o exemplo da Terra e dos seus habitantes, no modo como tratam a própria casa. Qualquer um teria medo de avistar um humano. Assim, vão circulando pela noite, andando a pisar campos de cereais, de vez em quando a dar formação em construção de pirâmides a Egipcíos e Maias, a raptar montes de americanos. Será que na China, alguma vez houve um avistamento de OVNI? Os países maiores têm mais espaço para aterragem de naves espaciais... Continuamos a olhar para o céu a ver se estamos sozinhos neste universo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mais um filme polémico...

O cartaz que abaixo apresento foi censurado pela rede de transportes de Madrid, por causa da imagem. O cartaz a anunciar o filme "Diário de uma ninfomaníaca" foi censurado nos outdoors do metro e proibido nos autocarros. Acaba por ser uma maior publicidade para ir ver o filme. Todos sabemos que o polémico é o mais apetecido. O filme é a adaptação do livro da francesa Valérie Tasso. O livro foi um best-seller e passou para o cinema pelas mãos de Christian Molina. A estreia estava marcada para a sexta-feira passada em Espanha. Lembrei-me da censura feita ao quadro que serve de fundo aos discursos do Berlusconi, que já havia falado anteriormente. Por mais aberta que se torna a sociedade, há-de sempre haver textos, imagens, filmes polémicos.Imaginando o metro de Madrid com os cartazes cobertos com uma faixa preta, ainda levanta maior curiosidade para vermos o que esconde. Neste caso é uma mão de mulher que se encontra a escorregar para dentro da própria lingerie e o resto é a nossa imaginação. Será que o filme estará à altura da expectativa criada por alguns. O livro esteve. Muitos foram os livros que foram surgindo sobre histórias de jovens, algumas universitárias, que se sentiram atraídas pelo mundo do sexo e da prostituição. Descobre-se um nicho com um tema picante e daí vem uma catadupa de estórias que envolvem sexo, mulheres e homens com poder e dinheiro.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Kindle e Readius vão ser as nossas estantes?

Na Feira de Frankfurt, que decorre por estes dias, discute-se o futuro do livro. Li no Público que o futuro passa pelo livro em formato digital. Foi apresentado mais um gadget para a leitura de textos que também é um telemóvel, o Readius. Mais uma tentativa para cativar leitores. A possibilidade de andarmos com centenas de livros na mão e lermos em qualquer lado é aliciante, mas será agradável estar sempre a carregar as baterias, para continuarmos a ler? Mas também é um enorme alívio para milhares de árvores que são abatidas para imprimir livros em papel. Quando temos centenas de livros em casa a encher de pó e que provavelmente não iremos ler mais, não pensamos que são milhares de folhas que serviram apenas uma vez. Claro que podemos emprestar ou trocar o livro com alguém e de novo o objectivo da leitura volta ao livro. Fala-se que dentro de 10 anos, haja mais livros em formato digital. O Kindle está aí a conquistar adeptos. Faz-se downloads de dezenas de livros e ficam mais baratos a quem os compra. Não pagamos o material, apenas o conhecimento transmitido pelo escritor. Perde-se o hábito de folhear os livros novos, sentir o peso e o cheiro das páginas. Questões que se colocam: Como pedir um autógrafo a um escritor de um livro digital? Quando temos convidados em casa e andam a perscrutar os nossos livros, passamos a ter de os mostrar em lista num ecran?

Como tudo o que é tecnologia acabaremos por nos adaptar e criar novos hábitos. Quem há uns anos pensaria que estaríamos a enviar mensagens escritas por um telemóvel...
Provavelmente o futuro será o de carregar livros em formato digital para um Kindle 5.0 ou um Readius 7.2 e depois esse livro será lido em voz de máquina para podermos continuar a "ouvir" o livro enquanto mandamos mensagens aos amigos ou jogamos on-line. Poderemos assim ir a conduzir em viagens longas e a ouvir um livro à nossa escolha, ou as notícias de um jornal.



Recomendo a leitura do blog Ciberescritas da jornalista Isabel Coutinho sobre este assunto.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

As viagens de Michael Palin

Há 20 anos, o popular actor, comediante, escritor e apresentador de televisão, refez a volta ao mundo em 80 dias. Repetindo a história de Jules Verne, conseguiu com muito esforço e sem o uso de aviões, dar a volta ao mundo dentro do prazo dos 80 dias.
Recebi uma newsletter que o Michael Palin e a equipa vão fazer um especial sobre esse documentário.
Lembro-me muito bem de o ver na RTP1. O seu humor, o seu gosto por viagens cativaram muita audiência para os documentários da BBC. Muitos anos depois dos Monthy Python que o tornaram famoso, encetou no final dos anos 80, uma série de documentários que o tornaram ainda mais famoso como viajante. Em português apenas encontrei o livro "Sahara" sobre a sua grande viagem pelo maior deserto de Àfrica.
E não mais parou de viajar com os seguintes programas:

  • "Pole to Pole" (1991) - Viajando do Pólo Norte ao Pólo Sul, indo pelo máximo de terra ao longo da longitude 30º.


  • "Full Circle with Michael Palin" (1996/97) - Circularização de todo o Oceano Pacífico.


  • "Michael Palin's Hemingway Adventure" (1999) - Retratando todos os países por onde andou Hemingway.


  • "Sahara with Michael Palin" (2001/02) - viagem pelo maior deserto da Terra.


  • "Himalaya with Michael Palin" (2003/04) -Viagem pela região dos Himalaias e entrevista ao Dalai Lama.


  • "Michael Palin's New Europe" (2006/07) - Viagem pela Europa de Leste e registando as mudanças nos países da antiga Cortina de Ferro.

Os documentários são da qualidade BBC e contamos sempre com o humor, a curiosidade, a humanidade deste actor que se tornou um grande viajante. Não me irei esquecer que ele visitou os canais de Veneza na barca do lixo, para ver os canais que os turistas não conhecem.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Dançando com Zorba

Zorba, Alexis Zorba. Uma cena inesquecível e um filme de culto. Uma grande interpretação de Anthony Quinn. Ontem enquanto escrevia no computador, ouvia a banda sonora do filme e resolvi recordar a cena final. Um fim perfeito para um filme de personagens, um excelente argumento e música de Mikis Theodorakis. Alan Bates e Irene Papas também em grande destaque. Um filme a preto e branco de 1964, quando já a côr dominava, mas que a história de Nikos Kazantzakis dominava numa ilha perdida da Grécia. A rever!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sonno Elefante de Giorgio Fratini

No passado dia 5 de Outubro, no festival de BD de Roma (Romics 2008), foi eleito como melhor livro de BD italiano, a banda desenhada "Sonno Elefante, as paredes têm ouvidos" do italiano Giorgio Fratini. O livro publicado em Portugal pela editora Campo das Letras, conta uma história sobre o local onde funcionou a sede da PIDE, durante o Estado Novo. O edifício da Rua António Maria Cardoso, que esteve ao abandono depois do 25 de Abril, foi transformado num condomínio de luxo.Esta transformação foi polémica e procurou-se salvaguardar a memória das histórias de tortura e vigilância, em homenagem a quem teve a infelicidade de lá ir parar durante o período que antecedeu o 25 de Abril.
Esta polémica motivou o autor italiano de 31 anos, que por cá passou em 2000, quando fazia o programa Erasmus do curso de Arquitectura. Envolveu também pesquisa na Torre do Tombo, no Centro de Documentação 25 Abril da Universidade de Coimbra e no arquivo fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa.
Curiosa a forma, como uma história se desenrola à volta de um edifício de má memória para muitos portugueses. O nome da rua ficou sinónimo de medo e perseguição. É necessário revisitar momentos da nossa história que ficaram abafados como temas tabu. A história de um povo é feita de bons e maus momentos.
Todos fazem parte da nossa experiência colectiva e é necessário desmitificar de vez medos e romantismos exagerados.
Em 2006, no festival BD da Amadora, o livro "Salazar, agora na hora da sua morte", de João Paulo Cotrim e Miguel Rocha, havia vencido o prémio de melhor BD e agora uma BD italiana sobre o mesmo período, sobretudo sendo uma visão de um estrangeiro e mais imparcial.
Parabéns à BD e a Giorgio Fratini!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Nobel da Literatura e outros

Chegamos a Outubro e divulgam-se os prémios literários de 2007 em diversos países. O mais importante, ou antes, o mais mediático desses prémios é o Prémio Nobel da Literatura.
Tão importante que alguns escritores sonham com a almejada medalha com o perfil do senhor Nobel e outros dão-lhe pouca importância. Provavelmente, por nunca a conseguirão ganhar. Um deles, em 1964, recusou o prémio. Jean-Paul Satre foi um rebelde nesse sentido. Os últimos prémios têm sido entregues todos, a 10 de Dezembro de cada ano. Data da morte do inventor que dedicou a sua fortuna ganha com a invenção da dinamite a causas mais nobres e a descargo de consciência pelo mal que a sua invenção iria causar à humanidade.
Na próxima quinta-feira saberemos quem ganhou o Nobel deste ano. Há muitos candidatos eternos, como o foi Saramago durante anos até o ganhar em 1998. Não teve mais descanso na carreira e teve de se afastar para a ilha de Lazarote para conseguir continuar a escrever.
Alguns escritores não aceitam os prémios para se manterem no seu canto a escrever e sossegados. Evitam todo o espectáculo mediático, conferências de imprensa, festas de lançamento, para poderem escrever à vontade e no seu isolamento normal.
Listas de candidatos têm sido divulgadas com escritores como Joyce Carol Oates, Philip Roth, Thomas Pynchon e Don DeLillo. O Israelita Amos Oz também é um possível ganhador. Ora aqui entra outro aspecto, talvez o mais importante. Não tirando o mérito e a qualidade dos escritores, o aspecto político da escolha é muito importante. Um escritor polémico, um escritor conotado com algum partido ou religião. Os governos ficam inchados com a escolha de escritores dos seus países, mas o principal é elogiar a qualidade dos bons escritores que a humanidade deu e conhecê-los através da leitura das suas obras, muitas vezes desconhecidas em diversas línguas. Temos vindo a conhecer traduções de grandes escritores que viram o seu nome aparecer nas montras das lojas. De outro modo, estaria na "tômbola" de escolha de entre milhares de escritores que existem. A divulgação destes prémios são importantes como filtros para o comum dos cidadãos reconhecer excelente material escrito de todos os outros que surgem que nem cogumelos.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A Premiére está de volta!

A grande revista do cinema está de volta! Fiquei muito contente por ter voltado às bancas a revista portuguesa especializada em cinema e que havia sido interrompida em 2007. Num tema em que há poucas publicações em Portugal, limitando-se apenas a ser comentada nos suplementos dos jornais diários e semanários, é uma excelente notícia que esta revista volte em força para divulgação do cinema que estreia em Portugal, assim como as produções nacionais. Não é tarefa fácil no nosso país, falar sobre filmes que estão sempre a ser alterados na datas da estreia, que passam por salas minúsculas e por pouco tempo. A catadupa de estreias, faz com que alguns filmes de qualidade não cheguem a aquecer os ecrâns das poucas salas onde passam. O cinema americano continua a dominar, mas há sempre uns resistentes europeus e asiáticos. O crescimento dos festivais de cinema tem ajudado a criar novos aficionados do cinema. Cinema francês, cinema documental, terror e animação, têm trazido para algumas salas visões diferentes do cinema que é feito a nível mundial. Sei que as pipocas vieram para ficar (prefiro a companhia de uns M&M's) e que algumas pessoas consideram a sala de cinema uma extensão da rua com o atendimento de chamadas em pleno filme, a troca de sms e a conversa sobre outros assuntos com a mostra de fotos nos telemóveis... Chego à conclusão que os bilhetes não estão suficientemente caros, pois há quem vá e não ligue nenhuma ao filme que passa.Por curiosidade, a Premiere abre a 2ª série de publicação com o Brad Pitt, o mesmo actor que foi capa da n.º1 em Portugal. Um grande apoio à equipa que possibilitou a volta desta revista e que dure uns anos bons...
Bom cinema!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Depois de as viver, escrever A minha fuga mais feliz

Leio há muito o suplemento do Fugas e até já enviei uma história para lá. É sempre um bom exercício, o de escrever as viagens que nos marcaram, os passeios que não nos saem da memória. Assim, vão até ao blog do Fugas e deixem uma pequena história de algum momento de felicidade bem vivido.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Como funcionam as Bolsas

Este cartoon exemplifica em extremo como funciona uma Bolsa, mas não anda muito longe. É tudo baseado na confiança dos agentes económicos, nas informações e na desinformação. Há uma greve numa refinaria, o petróleo sobe. Uma guerra, uma descoberta científica ou um escândalo e parece uma montanha russa. Vivemos tempos muito confusos. Esperem só pela quantidade de livros que irão sair sobre isto daqui a um ano de vários "especialistas".

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Zakumi, a mascote para 2010.

Está escolhida a mascote para o campeonato do mundo de 2010, na África do Sul. Chama-se Zakumi e é a junção de "ZA" para o nome do país e "kumi" que significa 10 em diversos dialectos sul-africanos.


Gosto das cores, o que não é difícil sendo a bandeira bem bonita e ter uma paleta de cores para se usarem em eventos desportivos. O equipamento da equipa de rugby é dos mais vistosos, por exemplo.
Representa um leopardo e dignifica um dos símbolos da fauna sul-africana. A mascote da equipa de rugby, mais uma vez, é um antílope.

Fez-me recordar de algumas mascotes que já representaram campeonatos anteriores. Umas mais bonitas, outras bem feias (a do campeonato de Itália em 1990, na minha opinião, mas ficam como símbolo eterno daquela competição específica. Não gostei das mascotes do campeonato da Europa deste ano. Sem muita criatividade, pareciam uns bonecos de uma marca de chocolate em pó ou de uns cereais.
O primeiro campeonato do mundo que assisti (lembro-me da final) foi de Espanha em 1982. E especialmente dos desenhos animados com a mascote "Naranjito". Adorava os desenhos e tentava copiá-los para os meus cadernos da escola.

Como qualquer herói tinha os seus amigos Citronio (o limão) e a Clementina. Também havia os vilões, Zruspa (com um bigode de malandro), Coco e o Imarchi (o ET robotizado).

Posso ainda recordar da Itália a vencer a final à Alemanha, mas foi o Naranjito que me ficou mais na memória da altura.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Backpackers - Flashpackers

Durante muitos anos, os jovens de 20 anos, viajaram por todo o mundo com a "casa" às costas. A mochila pesada com a roupa toda amarrotada, ficavam em hotéis baratos e de quartos com beliches e wc comunitário.
Grandes experiências, viagens cansativas, horas a percorrer as cidades, estações de comboios e comendo sandes de atum e salsichas. O interrail, as boleias, tudo faz parte de uma fase da vida de diferentes gerações.
Mas, a tecnologia foi-se desenvolvendo. Hoje em dia, ainda há jovens "caracóis" com a mochila pesada às costas e dormitando pelos bancos de comboios de toda a Europa. A diferença está nos mais velhos, perto dos 30 anos, que passaram a fazer viagens com outro conforto, mas seguindo o mesmo espírito das experiências dos mochileiros.
Assim, a mochila passou a ter rodinhas, o Laptop passou a acompanhar sempre. A câmera digital, o telemóvel são ferramentas necessárias. Mantêm as conversas por mail, por mais longe que estejam, pesquisam hotéis, restaurantes e claro, as companhias aéreas de low-cost para as viagens mais em conta.Se antes, era a aventura, sem orientação, a desdobrar mapas enormes e a pedir informações em várias línguas, hoje, apenas muda o cenário, porque o "escritório" anda sempre funcional em qualquer lugar da terra.
Fazem-se blogs com diários de viagem, actualizados diáriamente.Os hotéis vão instalando tomadas para pc's, espaços para internet wireless, enfim tudo o que o viajante pode
usar para estar próximo de casa e dos amigos. Tirar fotos de paisagens em lugares distantes e enviá-las para os amigos que estão no escritório a trabalhar.
Enfim, o viajante de hoje não conhece o perigo de se perder, de perder o contacto com a casa, excepto, se lhe roubarem toda a tecnologia. Aí, a aventura está de volta!!

Foto da mochila: http://www.traveltech1.com/powerpackbackpackwlaptopcompartment.aspx

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um euro na Ryanair

A companhia aérea low-cost, Ryanair saiu com uma promoção de voos por apenas 1 Euro! E com as taxas incluídas. Não sei como é possível uma pessoa viajar por um euro e a companhia não ter prejuízo. Até para andar de metro em Lisboa é mais caro. E mesmo que sejam viagens para aeroportos que ficam muito distantes das principais cidades, o avião tem de voar e o combustível tem de ser pago.
Se o voo se atrasar, eles devolvem o euro?
Mas, descobri que no site eles têm uma coisa engraçadíssima. Um calendário com as hospedeiras da companhia. Calculo que sejam as hospedeiras, pois serão elas a precisar de receber o ordenado. Não sei como é feito, mas por enquanto eles continuam a voar e que eu saiba ainda não caiu um avião deles.
Claro que o calendário, como o nome diz, é em nome da caridade, mas não dizem de qual...
A TAP lançou também agora umas viagens para toda a Europa, mas ainda custam 64 euros. Não é nada mau. E nem sei como a TAP se vai aguentar só com este valor. Agora por um euro... É de uma pessoa ficar a desconfiar do serviço.
Outra ideia, poderá ser a cobrança de tudo o que existe dentro do avião. Apertar o cinto antes de levantar voo, são 20 euros. Hospedeira a atravessar o corredor para ver se está tudo sentado, são 15 euros a cada passageiro. Uma garrafinha de água deve ser mais cara que numa discoteca algarvia em pleno verão. E finalmente, uma tabela com contacto dos táxis do aeroporto que fica a 100 km da cidade de destino, deve ser uns 50 euros.
Até tenho receio de pensar que esquema é feito para conseguirem estes valores. Quem quiser aproveitar que avance. A Ryanair tem mantido um nível de qualidade. Para quem quiser visitar Dublin e conhecer a sede da companhia.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Budas de Bamiyan

Boas notícias vindas do Afeganistão. Descobriram uma estátua de um Buda reclinado, com 19 metros, na província de Bamiyan. Nesta província, os Talibans explodiram 2 estátuas de Budas gigantes de 55 e 38 metros. As explosões de 2001, danificaram um dos símbolos daquela província e da história deste país martirizados por constantes guerras.A equipa de arqueólogos procurava a estátua de um Buda reclinado de 300 metros, que é descrita no livro de um peregrino chinês, que por lá passou há centenas de anos.Segundo a agência Lusa, os arqueólogos ainda descobriram peças da era islâmica. O Afeganistão é um país com uma história muito rica. Ponto de passagem de exércitos, da Rota da Seda, teve (e ainda tem) extrema importância estratégica, militar e económica.Infelizmente é uma região que se encontra em guerra permanente e muitos dos achados arqueológicos acabam por ser destruídos ou desaparecem com o tempo. Poucos são os relatos de viagem e os últimos guias de viagem do país datam do final dos anos 60/70 quando fazia parte da rota de viagem dos hippies que iam para o extremo oriente. As condições para as escavações são muito perigosas, com a protecção das forças militares internacionais, arriscando a vida com minas, emboscadas e o caos. Esperemos que a guerra faça uma pausa (acabar de vez, deverá ser impossível) e novas descobertas se façam. É um país rico em artefactos de várias religiões e quem sabe um dia, poderemos visitar essas maravilhas em segurança.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pânico em Hydra

Enviei este texto para o Jornal Público em 2007 e foi publicado no suplemento Fugas em 29 de Dezembro, no passatempo Leitores em Fuga:

Em Novembro de 2006, eu e a minha mulher, voltávamos de uma estadia de 3 dias na ilha de Hydra, na Grécia. Esperávamos a chegada do único catamaran que estava a funcionar nesse dia em que um temporal se havia abatido desde a véspera e não abrandava. A visão daquela embarcação a “surfar” as ondas altas e a entrar no pequeno porto, deu-nos a volta a barriga e empurrava o nosso almoço para fora. Pessoas com malas de viagem entraram rapidamente, debaixo de chuva, no “FlyingCat”. O nome era propício, pois na procura dos lugares, voávamos nos corredores a tentar chegar o mais perto da popa. Ficámos junto à janela e lá fora a ondulação forte não sossegava o espírito. O medo de naufrágio crescia. Numa das descidas de uma onda mais alta, um vidro perto de nós rachou de alto a baixo. Algumas pessoa gritaram. A tripulação começou a distribuir sacos de enjoo. Mudámos para o meio do barco a pedido da tripulação. Abracei uma das colunas e senti-me a perder os sentidos. Coloquei a cabeça entre os joelhos para me sentir melhor. Os meus braços estavam dormentes. A televisão que tinha sido desligada foi substituída pelos sons de agonia de grande parte dos passageiros. Parámos no porto da ilha de Poros, um intervalo numa viagem atribulada. A tripulação circulava com um saco grande a recolher os pequenos que haviam sido distribuídos. As lágrimas corriam-me pela cara e estava branco. A segunda parte até ao porto de Pireu iria ser igual e novos sacos foram sendo distribuídos. A rapariga grega que distribuía os sacos, disse-me qualquer coisa em grego e não entendendo nada, a minha expressão falou por mim e ela deu-me mais dois sacos. A expressão “grego”, sentia-a em todos os sentidos.
A chegada foi um alívio. O céu estava muito cinzento lá fora, não chovia. As pessoas saíam devagar. Demorei a levantar-me. Uma experiência de cerca de 3 horas que nunca havia sentido.
Apanhámos o metro para Atenas e nessa noite apenas jantei uma torrada e um chá, após um banho quente.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Don LaFontaine - a Voz

A minha homenagem ao maior apresentador de trailers de cinema, Don LaFontaine, que faleceu na segunda, 1 de Setembro. Fez a apresentação de mais de 5000 filmes. Uma voz que fazia filmes de terror, românticos, de acção ou de comédia. Ficou famosa a frase de abertura "In a world where..." e depois era só juntar "one man" ou "the heroe is back and more powerfull". Uma voz que tantas vezes foi imitada para fazer comédia com a apresentação de filmes ou sketches. Numa entrevista contou que a voz tinha mudado aos 13 anos, no meio de uma frase e depois ficou envergonhado para falar nas aulas e quando falou foi ao conselho directivo. Mais tarde trabalhou como assistente de realização e mais tarde como produtor. Nos anos 60 começou a gravar spots utilizando a voz grave que conseguia manobrar, mantendo mais ou menos grave conforme o tipo de filmes. Deixo um spot publicitário, onde se pode apreciar o seu talento para nos fazer rir. E nos lembrar da falta que nos vai fazer para os próximos trailers.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

BD Infantil - Petzi

Petzi - o pequeno urso que lia muito quando era pequeno. Ainda tive uns quantos livros desta colecção que é excelente para a criatividade dos miúdos. Esta figura nasceu na Dinamarca em 1951, criada pelo casal, Carla e Vilhelm Hansen. O nome original é "Rasmus Klump", mas adoptamos o nome em alemão. Os companheiros de viagem são o Pingo, o Riki e o Almirante. O Almirante, que é a foca, tinha uma característica que era o de nunca tirar as mãos dos bolsos.
Em cada história havia alguma coisa que era necessário construir e o pelicano tinha sempre todas as ferramentas necessárias no seu bico. As Palmeiras tinham um aspecto suave e davam para fazer navios excelentes. Parecia tão fácil construir um navio.
Os meus livros devem estar guardados em casa dos meus pais. Não voltei a ler, mas quem sabe quando tiver filhos, recordarei novamente as histórias que me fizeram abrir o gosto pelas viagens em pequeno. Não sei se se encontram à venda nas livrarias. Se não estão, deveriam ser novamente publicadas para relembrar aos adultos e ser uma descoberta para os mais novos.
Segue um pouco a linha de outro ursinho, o Pooh, com as suas histórias de descoberta, da amizade e da paixão pelas panquecas com compota.

Época de furacões

Em todos os jornais se fala do furacão Gustav que poderá causar uma nova catástrofe como foi o furacão Katrina em 2005. Todos os anos se repetem, alguns de grande intensidade, mas a maioria são mais pequenos, felizmente. Mas, para quem vive em países como Cuba, República Dominicana, Haiti e Bahamas, todos os anos é um pesadelo. Em Nova Orleães ainda é pior por causa dos diques que estão sempre no limite. Com o Katrina, a cidade ficou inundada. 3 anos depois ainda estão a reconstruí-la e já sentem a ameaça de novo com o Gustav. Agora que o Gustav está a diminuír de intensidade, 2 novos furacões, Hanna e Ike, aproximam-se das caraíbas. É muito má época para fazer férias nesses locais. Outro dia, questionava-me sobre quem escolhe os nomes para os furacões. Vi que há uma lista que usa 126 nomes estabelecidos para cada período de 6 anos. Se o alfabeto chegar ao fim, como em 2005, utiliza-se o alfabeto grego. Os nomes são alternadamente masculinos e femininos.
Há uns anos Sheila Jackson Lee, uma congressista afro-americana (como se diz nos EUA), afirmou que os furacões
deveriam refletir a cultura Afro-americana e não ter nomes tão caucasianos. Assim, alguns furacões
poderiam chamar-se Chamiqua, Tanisha, Woeisha, Shaqueal ou Jamal. Considerando que são fenómenos climatéricos que provocam grandes estragos, não sei se a escolha de nomes afro-americanos iria ajudar a diminuir o carácter racista na ajuda americana aos habitantes do estado da Louisiana, a maioria negros.
Também referiu que os meteorologistas deveriam usar uma linguagem menos técnica e tentar chegar à população mais pobre e menos instruída.
Usarem calão para informar do tempo, deveria ser uma anedota. As pessoas não precisam de saber os promenores técnicos, apenas a gravidade ou não do furacão.
Curioso que sempre que um furacão provoca destruição excessiva e perda de vidas humanas, o nome desse furacão é retirado. A lista dos já foram retirados vai em 67, estes os da última década:
1998 - Georges
1998 - Mitch
1999 - Floyd
1999 - Lenny
2000 - Keith
2001 - Allison
2001 - Iris
2001 - Michelle
2002 - Isidore
2002 - Lili
2003 - Fabian
2003 - Isabel
2003 - Juan
2004 - Charley
2004 - Frances
2004 - Ivan
2004 - Jeanne
2005 - Dennis
2005 - Katrina
2005 - Rita
2005 - Stan
2005 - Wilma
Há nomes como o furacão César que se enquadram. Rita também fica excelente, lembra a Rita Hayworth. Mas chamar um furacão de Hortense ou Lili. Com as mudanças que temos registado nos últimos anos e com furacões cada vez mais fortes, acabam-se os nomes para os baptizar. Ou então iremos usar os tais nomes afro-americanos. Só mesmo o políticamente americano para dar um ar cómico a uma calamidade.

Mais visitadas...